Além dos três jornais de alcance estadual, nacional e internacional, circulou um número considerável de folhas locais. Falar de todos eles detalhadamente excederia em muito o propósito da presente matéria. Restringimo-nos por isso à citação dos mais importantes.
O “Serra Post” publicado na cidade de Ijuí desde 1910, destinou-se, em primeiro lugar, à população das colônias da chamada Serra. Como São Leopoldo era o centro da irradiação da região colonial antiga, assim Ijuí fez o papel de centro de irradiação da região colonial nova que hoje compreende cidades importantes como Santa Rosa, Santo Ângelo, Palmeira das Missões, Cruz Alta, Ibirubá, Selbach, Tapera, Cerro Largo, Criciumal, Três Passos, Panambi, Sarandi, etc.
Um jornal de características semelhantes ao “Serra Post”, foi o “Kolonie” que começou a circular em Santa Cruz do Sul a partir de 1891. Destinava-se, antes de mais nada, atender às populações do Rio Pardo e vizinhanças.
Resumindo pode-se afirmar que os jornais em língua alemã no Rio Grande do Sul, que tiveram expressão regional, estadual e até mais ampla, foram os supra citados “Deutsche Zeitung”, “Deutsches Volksblatt”, “Deutsche Post”, “Koseritz Deutsche Zeitung”, “Neue Deutsche Zeitung”, “Serra Post e “Kolonie”. Na sua grande maioria os demais eram apenas folhas locais ou um pouco mais e não poucos com existência efêmera. Uma exceção foi o “Täglicher Anzeiger”, fundado em Porto Alegre por Theodor Reinecken, com a pretensão de cobrir todo o Estado. Foi o primeiro jornal diário em língua alemã, mas teve vida curta de apenas quatro anos: 1901-1904. Quanto à periodicidade dos grandes jornais em língua alemã “Hundert Jahre Deutschtum” informa:
No dia 1º de janeiro de 1903 o “Deutsches Volksblatt” começou a circular como jornal diário e três anos depois também o “Deutsche Zeitung” e o “Neue Deutsche Zeitung”. O exemplo foi seguido também pelo “Deutsche Post”. Adaptando-se às características daqui, o “Deutsches Voklsblatt”, “Neue Deutsche Zeitung” e “Deutsche Posto”, apareciam em edições diárias e edições semanais, acrescidos de suplementos semanais de caráter recreativo. As edições semanais eram obviamente lidas de preferência na colônia, onde existia geralmente apenas uma conexão semanal com o correio. (Hundert Jahre Deutschum, 1999, p 288)
Tentaremos a seguir traçar um quadro resumido dos jornais menores em língua alemã, publicados no Rio Grande do Sul até a Segunda Guerra Mundial.
No sul do Estado encontramos numerosos alemães em Pelotas, Rio Grande e arredores além da grande Colônia de São Lourenço. Circularam aí os dois jornais: “Bote von São Lourenço”, iniciativa do pastor Alexander Voss. Circulou de 1892 a 1912. Em seu lugar entrou o “Deutsche Wacht” de Pelotas, sob a direção de Rudolf Schäfer. Chegou a ter edições diárias e bissemanais até ser empastelado como vitima da guerra em 1917. A partir do final da Primeira Guerra Mundial as comunicações do sul do Estado com a capital melhoraram sensivelmente e o acesso aos grandes jornais de Porto Alegre dispensou a existência de jornais locais.
Em plena guerra começou a circular em 1916 em São Sebastião do Caí, o “Cahy Zeitung”. A proibição de todos os jornais em língua alemã com a entrada do Brasil na guerra contra a Alemanha, encerrou prematuramente as atividades desse empreendimento jornalístico, direcionado em primeiro lugar para o vale do Caí e arredores.
Santa Cruz do Sul foi o grande polo irradiador cultural do vale do Rio Pardo e, em parte, do Taquari e Jacuí. Sempre muito progressista teve, desde o final do século dezenove, nada menos do que três jornais: “Fortschritt” – 1901-1903; “Santa Cruzer Anazeiger- 1903-1907. Apenas um deles, o “Kolonie” dmonstou viabilidade e atendeu aos interesses, além de Santa Cruz do Sul, a região de Venâncio Aires, Rio Pardo e Candelária.
Almanaques
Ao lado dos jornais os almanaques constituíram-se no alimento do espírito mais importante entre os alemães e seus descendentes no rio Grande do Sul. Ao referir-se a esse gênero de publicações Hundert Jahre Deutschtum, faz o seguinte comentário:
O gênero de imprensa mais cultivado aqui é o dos almanaques (os Kalender). Apesar de tudo, todo o colono mesmo que more na picada mais afastada na mata virgem, embora nunca leia um livro, talvez nem assine um jornal em companhia com um outro, por hábito que lhe vem de longe, compra um almanaque, a fim de se manter a par do calendário de festas, fases da lua e outros assuntos. De momento (1924) circulam nada menos do que sete almanaques que, conforme a sua idade são:
Koseritz Deutscher Volkskalender desde 1874 Krahe & Cia
Kalender für die Deutschen in Brasilien desde 1881 – Rotermund & Cia
Familien-Freund Kalender desde 1912 – Hugo Metzler
Riograndenser Marienkalender desde 1916 – J. R. Da Fonseca
Kalender der Riogandenser Synode desde 1922 – Irmãos Siegmann
Kalender der Serra Post desde 1922 – Livraria Serrana
A literatura de almanaque pode ser considerada, com toda a razão, o gênero mais adequado para, nas circunstâncias daqui, garantir a informação e a formação do povo. Os almanaques daqui afortunadamente contém, da forma como vêm ao público hoje evitam o acirramento confessional e matérias ofensivas aos bons costumes , tanto em textos como em gravuras. Isto nos permite a nós alemães, olhar com orgulho para a literatura alemã de almanaque, nas comemorações dos cem anos de atividade no Rio Grande do Sul. (Hundert Jahre Deutschtum, 1999, p. 281-282).
A estrutura mestra do almanaque era comum a todas as publicações desse gênero. Com periodicidade anual destinava-se essencialmente para a informação e formação do seu público leitor. No que diz respeito à informação o almanaque costumava começar com um calendário, indicando os acontecimentos fixos que ocorrem durante o ano, as fases da lua, os feriados religiosos e civis e, dependendo da orientação, os santos do dia, as datas litúrgicas... Costumava também haver um calendário para orientar os agricultores na plantação em época adequada, informações sobre doenças, como preveni-las e como curá-las, sobre os cuidados com animais domésticos, o manejo do mato e dos solos, etc. Uma retrospectiva sobre os acontecimentos de repercussão regional, nacional e internacional, com o titulo “Retrospectiva do Ano (Jahresrundschau)”. Em nenhum almanaque que se prezava, podiam faltar informações sobre o câmbio, medidas e pesos. A parte final costumava ser reservada para anúncios dos mais variados tipos. Em alguns almanaques ocupavam as 40 ou mais páginas finais. Preenchiam obviamente a finalidade de custear uma boa parcela dos custos da edição e, ao mesmo tempo, colocar o público leitor ao par das novidades oferecidas na praça, desde máquinas, tecidos, sementes, terras em áreas de colonização, até xaropes, pomadas, cosméticos, etc. A seção de anúncios, muitos deles ilustrados com desenhos e gravuras, constituem-se numa fonte riquíssima e pouco explorada, para estudar as técnicas e os instrumentos de propaganda de uma época em que a única forma de chegar ao público consumidor se dava via imprensa. O rádio começava timidamente a se popularizar, a televisão era apenas um sonho e ninguém sequer podia imaginar os meios eletrônicos atuais à disposição da propaganda.
A parte formativa dos almanaques era constituída por contos, ensaios, narrativas de viagens, biografias e sobretudo poesias. Para preencher os espaços entre as matérias de tamanho maior ou completar páginas, colocavam-se peças de humor ou provérbios. O humor representou um recurso pedagógico de inegável eficácia para os leitores dos almanaques. Fustigava os vícios, os desvios de comportamento e as atitudes não aceitas pela sociedade de então. Não há necessidade de insistir que os provérbios pela sua própria natureza eram um gênero pedagógico de comprovada eficácia. Dependendo da orientação filosófica seguida pelos editores dos almanaques, os conteúdos dos contos, dos ensaios, os personagens das biografias, o viés predominante dos relatos de viagem e, de modo especial, o motivo inspirador das poesias, indicam uma escolha cuidadosa, preocupada com a formação religiosa, moral e disciplinar do público leitor.
Passemos agora para um análise rápida dos almanaques que tiveram uma influência decisiva na formação da opinião dos teuto-brasileiros até meados do século vinte. Optamos pela ordem cronológica em que começaram a circular.
O mais antigo de todos os almanaques editados no Rio Grande do Sul foi o “Koseritz Deutscher Volkskalender”. A primeira edição data de 1874, coincidindo, portanto, com o cinquentenário da imigração alemã no Estado. Os motivos que levaram Karl von Koseritz a oferecer ao público teuto o seu almanaque, estão expostos na apresentação que escreveu para o ano I;
A convicção de que os almanaques que vêm da Europa, redigidos visando as circunstâncias de lá, não preenchem inteiramente as finalidades do público alemão daqui, estimulou-me a editar um almanaque composto aqui para os alemães desta Província. O almanaque constitui-se no primeiro e mais influente de todos os livros de família. Neste caso é preciso que corresponda às respectivas características e seja capaz de influenciar profundamente a vida das pessoas para as quais se destina. Deduz-se daí a necessidade de um almanaque composto no local mesmo onde é lido e com o conhecimento das circunstâncias concretas. As vantagens de uma publicação dessas devem ser procuradas na influência que todos os livros autenticamente populares exercem, principalmente os almanaques. Foram essas as razões que me levaram, apesar da exiguidade de tempo, a assumir a tarefa de editor do almanaque (Kalendermann) e espero por muito tempo. Peço que não interpretem o fato como vaidade ou como supervalorização da minha pessoa. Minha intenção foi sinalizar claramente, desde o início, a linha que o almanaque irá seguir. No momento em que o livro recebeu o nome de “Almanaque Koseritz” ficou claro para qualquer um, qual a orientação irá seguir. (Koseritz deutscher Volkskanlender, 135, p. 29).
Nessa manifestação de von Koseritz há duas coisas importantes a observar. A primeira é a insistência em deixar claro que o almanaque fosse produzido aqui, por gente conhecedora da circunstâncias características da terra e as matérias publicadas e inspiradas também em fatos, na história e na realidade do Rio Grande do Sul e do Brasil. Fica claro assim que se pretendia fazer literatura brasileira ou riograndense em língua alemã para um segmento da população, os teuto-brasileiros, cidadãos brasileiros de fala alemã. O segundo aspecto importante a observar refere-se ao fato de a linha editorial do almanaque expressar a orientação filosófica do público a que se destinava. No caso do “Koseritz Deutscher Volkskalender” os leitores eram os teutos livre pensadores em oposição aos protestantes e católicos. Sob este aspecto o almanaque de von Koseritz e o “Deutsche Zeitung” e mais tarde o “Neue Deutsche Zeitung”, complementavam-se como instrumentos de informação e formação do segmento liberal teuto-brasileiro.
Em 1881 começou a circular o segundo mais antigo dos almanaques em língua alemã no Rio Grande do Sul, o “Kalender für die Deutschen in Basilien”, sob a responsabilidade de Wilhelm Rotermund. Destinava-se a fazer parceria com o jornal “Die Post”, como veículo de formação e informação do segmento protestante teuto no Rio Grande do Sul. Apresenta as mesmas características de conteúdo e de forma do seu congênere liberal. Suas matérias de fundo inspiraram-se em temas regionais ou nacionais, na história do Estado ou do Brasil. Por ocasião do quinquagésimo aniversário lê-se no seu editorial, entre outras coisas, o seguinte:
Os 50 anos do “Rotermund Kalender” formam na sua totalidade um “Brockhaus Teuto-Brasileiro”. De um começo modesto cresceu organicamente, um abeto alemão em solo brasileiro, lançando raízes cada vez mais profundas na terra amada. Seus ramos encontraram uma querência onde quer que a maneira alemã de ser e os hábitos alemães, a língua e a canção alemã se fazem presentes.
Nas asas do “Rotermund Kalender” o farfalhar alemão perpassou a floresta, o espírito alemão alcançou todos os vales e todas as montanhas da grande e magnífica querência brasileira.
Em pareceria com seus camaradas almanaques dotados do mesmo ideal, foi um vanguardeiro na defesa da cultura e da maneira de ser alemã, empenhando-se incansavelmente pela sua compreensão e pela promoção do Brasil, o grande pais do futuro.
Os 50 volumes constituem-se numa mina para o conhecimento étnico, da germanidade e da brasilidade, da agricultura e da história natural, da história e da literatura. (Kalender für die Deutschen in Brasilien, 1931, p. 2)
Embora o jornal católico “Deutsches Volksblatt” tivesse começado a sua trajetória já em 1971, o almanaque que lhe faria parceria, o “Familienfreund Kalender”, teve a sua primeira edição apenas em 1912. As características jornalísticas são as mesmas dos dois congêneres anteriores. Em parceria com o “Deutsches Volksblatt” cumpriu a missão de bem informar e formar os leitores teuto-católicos. Como as demais publicações em língua alemã, sua circulação foi interrompida com a Campanha de Nacionalização e a Segunda Guerra Mundial. Depois da guerra sua publicação foi retomada sem a companhia do “Deutsches Volksblat”. As profundas mudanças operadas pela guerra e a Campanha de Nacionalização, entretanto, fizeram com que depois de alguns anos o “Familienfreund Kalender” desse definitivamente por encerada a sua missão.
O editorial do primeiro numero em 1912 colocou nestes termos os objetivos do almanaque:
Para aqueles que, com a minha apresentação, formularam a pergunta: porque entre tantos almanaques alemães no Brasil, mais este? Eu respondo: nós católicos alemães, numerosos no campo e na cidade, espalhados por muitos lugares no chão da pátria brasileira, queremos ter e ler o nosso próprio almanaque. Assim nos conheceremos mutuamente, tomaremos consciência de quantos são os que pensam como nós e encontraremos um lugar para nos manifestarmos abertamente sobre esses temas.
Em 1901 a “Associação de Professores Evangélicos”, fez circular o “Allgemeine Lehrerzeitug”, como seu órgão oficial, também com periodicidade mensal. As publicações das duas Associações de Professores, constituem numa fonte que nenhum estudioso das escolas comunitárias alemãs no Rio Grande do Sul pode ignorar. De 1906, data o primeiro numero dos “Evangelische Lutherische Kirchenblätter”, sob a responsabilidade doa “Evangelische Lutherische Pastralkonferenz”. Em 1912 veio à luz o “Skt. Paulusblatt”, periódico mensal publicado pela Sociedade União Popular. Este periódico veio fazer parceria com o jornal “Deutsches Volksblatt” e o que interessa a cada um, podendo dispensar os meios de comunicação com outra orientação.
O “Familienfreund”, este é o nome do almanaque, é destinado a exercer o papel de elo de união entre os católicos de descendência alemã no Brasil, ao promover a compreensão e a união mutua. Esta é a sua missão. (Familienfreundkalender, 1912, p. 17)
Entre os almanaques publicados no Rio Grande do Sul merece ainda destaque o “Ignatius Kalender”, publicado pelos jesuítas do Sul do Brasil. O primeiro número data de 1933. Ocupou um lugar peculiar entre os demais almanaques. A principal preocupação de sua linha editorial resumia-se na difusão entre seus leitores da visão do catolicismo defendida pelos jesuítas e, ao mesmo tempo, exerceu o papel de um poderoso instrumento de propaganda para despertar vocações religiosas. Assim como os demais almanaques sua circulação foi suspensa entre 1941 e 1947. Reapareceu em 1947 com as mesmas características de um veículo de formação e informação, fortemente orientado para o lado confessional. Passou por diversas transformações principalmente devidas às mudanças impostas pelo Concílio Vaticano II. Continua aparecendo ainda hoje com o nome “Familien Kalender, na condição de uma das raras publicações em língua alemã no Rio Grande do Sul.
No Estado circularam mais três almanaques de boa influência. Foram eles o “Riogandenser Marienkalender”, publicado desde 1916 por J. R. Da Fonseca & Cia, o “Kalender der Riograndenser Synode”, editado pelos irmãos Siegmann desde 1922 e o “Kalender der Serra Post”, editado também desde 1922 pela Livraria Serrana. Complementara e reforçaram, até certo ponto, respectivamente a posição católica, a protestante e um posição mais independente no caso do “Serra Post Kalender”. A esses somou-se mais uma meia dúzia de outros almanaques de menor significado. Enumera-los levaria muito longe.
Periódicos
Paralelamente aos jornais circulou entre os anos de 1887 e 1940 mais do que uma dúzia de periódicos de associações. A começar pelo decano dessas publicações, foram as seguintes: “Evangelisches Sontagsblatt editado em Novo Hamburgo pelo Sínodo Riograndense. A segunda publicação mais antiga desse gênero temos o “Brasilianische Bienenflege”, publicado pelo “Inkerverein” de Porto Alegre, desde 1896. A partir da década de 1920 ele passou a circular como suplemento do “Neue Deutsche Zeitung”. A Associação Riograndense de Agricultores, fundada em 1899, como um projeto de desenvolvimento e de promoção humana de natureza inter-étnica e interconfessional, publicou a partir de 1900 o “Bauernfeund”, como órgão de difusão de suas atividades de formação dos seus associados e a população do Rio grande do Sul. Deixou de circular em 1914 com a dissolução da Associação. Em 1898 foi fundada a Associação dos Professores e Educadores Católicos do Rio Grande do Sul que publicou mensalmente seu órgão de comunicação interna “Mitteilungen” (Comunicações). Em 1907 o nome foi modificado para “Lehrerzeitung” (Jornal do Professor). Circulou com esse nome até 1939. Fazendo parceria com o “Familienfreundkalender”, começou a crcular, também em 1912, o periódico mensal “Skt, Paulusblatt”. Como as demais de publicações em língua alemã, também o “Skt. Paulusblatt” teve a sua circulação interditada durante a Segunda Guerra Mundial e Campanha de Nacionalização. Terminada a Guerra e encerrada a Campanha de Nacionalização, sua circulação foi retomada. Constituiu-se num dos meios mais importantes de formação e informação dos teuto-católicos do Sul do Brasil. Continua até hoje sendo publicado como um dos raros periódicos em língua alemã no Brasil.
Em 1915 a Federação dos Ginastas de Porto Alegre (o Turnerbund), hoje a SOGIPA, começou a oferecer os “Deutsche Turnblätter”. São uma fonte indispensável para quem pretende fazer um estudo sobe a ginástica no Rio Grande do Sul. De uma iniciativa do Pastor Herman Dohms, saíram a luz em 1915 em Cachoeira os “Deutsche Evangelische Blätter”. Também este periódico continua sendo editado ainda hoje. Em 1920 Friedrich Kniestedt começou a editar em porto Alegre o “Der Freie Arbeiter”, de orientação claramente anarquista.