Os 190 anos da Imigração Alemã
no Brasil
No
dia 25 de julho de 2014 comemora-se a data do centésimo nonagésimo aniversário
da imigração alemã no Brasil. Entre as muitas modalidades para lembrar a
efeméride, constam publicações referentes à essa história. Como nos últimos 25 anos dediquei grande parte do
meu tempo, das minhas pesquisas e publicações, enfocando os diversos aspectos
da inserção dos imigrantes alemães e seus descendentes no todo da nacionalidade
brasileira, decidi-me a oferecê-las ao público interessado na forma eletrônica.
A grande maioria das matérias da série que segue, foi publicada em revistas
especializadas de dentro e fora do País. Neste caso constará a identificação da
publicação. Pelas suas características a série poderia intitular-se: Flagrantes dos 190 anos da Imigração Alemã
no Brasil. Começa com uma comparação da presença alemã na América Latina,
com ênfase para a Argentina, o Chile e o Brasil, desde o período em que esses
países ainda eram colônias da Espanha e Portugal e depois de se tornarem
independentes. O objetivo central, porém, é a imigração alemã no Brasil, com
destaque para lances de maior significado nesta história que aproxima dos dois
séculos.
A presença alemã na América Latina no
período colonial
A
presença alemã nos países da América Latina seguiu, em todos eles, um modelo
muito parecido. No período colonial dos três primeiros séculos, os encontramos
integrando as tripulações dos navios espanhóis e portugueses, na condição de
peritos em navegação, canhoneiros, escrivães de bordo e outras tarefas
especializadas. Logo depois da consolidação da primeiras praças de comércio, entram em cena comerciantes,
muitos deles a serviço de importantes casas como os Welser, Fugger, da Companhia das Índias.
A
colonização da América Latina não pode ser entendida sem tomar em consideração
a “conquista espiritual” que, de alguma forma, legitimou a conquista pelas
armas, a exploração das riquezas, a instalação de praças de comércio, enfim, a
colonização. Diversas ordens religiosas, com destaque para os jesuítas, entre
eles não poucos alemães, foram os protagonistas da “conquista espiritual”.
Paralelamente
aos comerciantes entraram nas colônias latino-americanas peritos alemães em mineração,
instalação de portos, abertura da estradas, engenharia naval e navegação,
urbanistas, construção de moinhos, engenhos, etc. etc.
Aos
comerciantes alemães, missionários e peritos, associaram-se numerosos
cientistas: geólogos, geógrafos, botânicos, zoólogos, linguistas, antropólogos,
farmacólogos e de outras especialidades.
Incorporados
nas tropas coloniais havia um considerável número de oficiais de patentes
superiores que foram os responsáveis pela introdução de táticas, estratégias e,
sobretudo da disciplina ao molde prussiano.
Além
de todas essas contribuições encontramos alemães, como protagonistas
fundamentais na vida política e administrativa em quase todos os países que
hoje integram a América Latina, com destaque para o Brasil, Argentina e Chile.
Artigo
publicado na revista “Estudos Ibero-Aemricanos” da Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul (PUCRGS)
Confira o artigo completo clicando AQUI
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