Teilhar
de Chardin -6
Antropogênese
-3
A nova dimensão a que se refere Teilhard
vem a ser a Noosfera que vai coroar a Litosfera e a Biosfera. Não há
necessidade de lembrar que na explicação
da transição entre as três esferas, a Ciência não consegue avançar muito além
da formulação de hipóteses que “não se sustentam por mais do que uma manhã”. O
cientista, seja ele biólogo, paleontólogo ou antropólogo, é desafiado mais uma vez pela incomoda
pergunta: Os dados empíricos disponíveis e as perspectivas oferecidas pelo
potencial da investigação, pode-se prever uma resposta convincente e
definitiva?. Antes de arriscar um veredicto é prudente tentar compreender mais a fundo o sentido real,
quando Teilhard afirma que o “geólogo deveria ser sacudido de estupefação ao
deparar-se com os primeiros quartzos lascados”.
Concedemos que para o biólogo, o
paleontólogo, o antropólogo físico e o bio antropólogo, a transição entre os
símios mais primitivos, os símios antropoides e os homínidas, não cause
surpresa fora do comum. Afinal lidam com o que a espécie humana tem em comum
com os demais antropoides, símios e seres vivos em geral. Seus métodos são
reconhecidos e válidos e as hipóteses que formulam a partir dos dados e
resultados que obtém são legítimas. Muitos não percebem, e quando percebem, não
se interessam pelo que no homem é de fato inédito e assim “negligenciam um
fator essencial, uma dimensão inteira do Universo”. E, procurando manter a
fidelidade ao raciocínio e à cosmovisão de Teilhard, a dimensão a que se refere
vem a ser a Noosfera. A questão assume uma dimensão bem mais polêmica no
momento em que for tratada ao nível do psiquismo. A pergunta de fundo a ser
respondida vem a resumir-se em: o psiquismo do homem difere essencialmente daquele dos seres vivos que vieram antes
dele; ou a inteligência animal situa-se apenas num nível abaixo da humana; ou
ainda, a inteligência do homem dispõe, em última análise, de algumas ferramentas
a mais do que os antropoides como o gorila e o chimpanzé. Explica-se tudo via
biologia, via DNA, etc. Nada de suspeitar, muito menos aceitar, uma diferença
de natureza entre o psiquismo do homem e do animal. Frente a esse impasse
Teilhard propõe encarar de frente o problema.
Se queremos resolver essa questão (cuja solução é tão necessária para a
Ética da Vida quanto para o conhecimento puro ...) a “superioridade do Homem
sobre os Animais” eu não vejo senão um caminho: por decididamente de lado, nos
feixes dos comportamentos humanos, todas as manifestações secundárias e
equívocas da atividade interna e encarar de frente o fenômeno central da
“Reflexão”.
Do ponto de vista experimental, que é o nosso, a reflexão, como a
própria palavra indica, é o poder adquirido de uma consciência de se dobrar sobre si mesma, e de tomar posse
de si mesma como de um objeto dotado de
sua própria consistência e de seu próprio valor: não apenas conhecer, - mas
conhecer-se; não apenas saber, mas saber que se sabe. Por essa individualização
de si mesmo no fundo de si mesmo, o elemento vivo, até aqui espalhado e
dividido sobe um círculo difuso de percepções e de atividades, acha-se
constituído, pela primeira vez, em centro
punctiforme, onde todas as representações e experiências se entrelaçam e se
consolidam num conjunto consciente de sua organização. (Teilhard de Chardin.
1986. p. 186).
A revolução que o aparecimento da Reflexão significou para a história
posterior da evolução, justifica algumas reflexões complementares. Quem sabe
ler e entender a linguagem da natureza, descobre nos quartzos lascados, nos
famosos machados de punho, que
deveriam ter impressionado os geólogos mais do que qualquer outra descoberta
inusitada, os elementos que distinguem a Inteligência Reflexa da Inteligência
Instintiva ou sensitiva. De saída os caçadores e coletores do paleolítico viram-se numa situação que
implicava na própria chance de êxito na competição com as demais espécies pela
própria sobrevivência no plano da evolução natural. Sob o aspecto anatômico o
homem pertencia àquelas espécies diante mão condenadas ao fracasso na luta pela
sobrevivência, se entregue unicamente à lógica implacável da seleção natural.
Basta observar as mãos. Não passam de ferramentas de utilidade limitada. Servem
para tudo e, ao mesmo tempo, não são eficientes em nada. Basta compará-las com
as extremidades dos animais que no
paleolítico disputavam os espaços e os alimentos com o homem. Servem para
cavar, mas cavam mal; servem para agarrar, mas agarram mal; servem para
defender-se, mas defendem mal. Entre a eficiência das garras de um tatu ou de
um tamanduá e as mãos, constata-se uma distancia quilométrica. O mesmo pode-se
afirmar dos cascos de um cavalo, das
patas de um leão. Situação parecida constatamos na dentadura. Nela não se
verifica nada similar à utilidade num ruminante ou num carnívoro. E o que
pensar em relação à proteção contra as intempéries, com o corpo praticamente
sem pelos, sem uma cobertura de lã ou camada de gordura? Como então se explica
que, apesar de tudo, o homem é a única espécie, pelo menos entre os
vertebrados, que continua com pleno êxito a sua trajetória evolutiva?
A resposta resume-se no fato de o homem
ser a única espécie capaz de Reflexão.
E na prática o que significa isso? Tomemos como exemplo os artefatos lascados
de sílex, os machados de punho. O que ensinam? Que os autores do lascamento
dispunham da capacidade de avaliar uma
situação e como resposta por em
andamento toda uma cadeia de procedimentos para dar conta dos desafios que
oferecia. Parece legítimo imaginar, entre outros, a seguinte sequência de
ações: tomar consciência de um desafio,
por ex,. escavar um tubérculo, ou tirar a pele de um animal, ou separar
a carne dos ossos, ou defender-se contra
uma fera ou outro homem; constatar a ineficácia das mãos ou dos dentes o homem
das cavernas lança mão de pedaços de madeira, de osso, ou lascas de pedra
bruta; verificar a possibilidade de torná-las mais eficientes por meio de
manipulações adequadas; dar-lhes o formato e os acabamentos necessários para
servir à finalidade pretendida. Temos assim, em resumo, a cadeia de operações
mentais ditando a sequência de ações para chegar a um objetivo determinado.
Como se pode concluir sem mais, a Reflexão é a alma que municia o homem com a
capacidade de ter consciência dos fatos, de saber as coisas, mas tendo
consciência reflexa, sabendo os porquês do seu saber, e dessa forma, organizar
logicamente os atos, valendo-se dos meios apropriados, para por em andamento
uma linha teleológica em busca do objetivo pretendido. Na sua maneira peculiar e única, marca
registrada privativa sua, Teilhard resumiu o “Passo para a Noosfera” e o reflexo sobre a natureza e, de modo
especial, sobre o homem.
Isto posto, eu pergunto. Se, com o correr do que ficou dito, é o fato de
se encontrar “refletido” que constitui o ser verdadeiramente “inteligente”, podemos
nós seriamente duvidar de que a inteligência seja o apanágio evolutivo do Homem
e só do homem? E podemos nós, por conseguinte, hesitar em reconhecer, por que
não sei que falsa modéstia, que sua posse representa para o Homem um avanço
radical em relação a toda a Vida antes dele? O animal sabe, bem entendido. Mas,
certamente, ele não sabe que sabe: de
outro modo, teria há muito tempo multiplicado invenções e desenvolvido um sistema
de construções internas que poderiam escapar à nossa observação.
Consequentemente, permanece fechado para ele todo o domínio do Real, no qual
nós nos movemos, nós, - mas no qual ele, por sua vez, não consegue entrar. Um
fosso, - ou um limiar – para ele intransponível, nos separa. Em relação a ele,
por sermos reflexivos, não somos apenas diferentes, mas outros. Não só simples
mudança de grau, - mas mudança de natureza – que resulta de uma mudança de
estado. (Teilhard de Chardin. 1986. p. 186-187).
A capacidade de refletir, isto é, a
capacidade de tomar consciência de si mesmo, de entender o porque do seu saber, fez com que o homem percebesse que seus
semelhantes gozavam da mesma prerrogativa. É legítimo imaginar que daí nascesse a curiosidade de
aproximar-se deles e comunicar-se com eles. A aproximação por meio do diálogo, o
mútuo entendimento e o consequente conhecimento do outro, só foi possível com o
recurso à linguagem nas suas diversas formas. A linguagem falada, complementada
e reforçada por gestos, atitudes corporais, mímicas, etc., deve ter sido a
primeira via de aproximação entre os humanos. Sua importância é tamanha que a
evolução cultural da humanidade é simplesmente impensável sem o fantástico
instrumento que são as línguas faladas e demais formas de comunicação. Sem elas
é inimaginável a formação de comunidades, o desenvolvimento da arte, a
formulação de sistemas de pensamento, de concepções mágicas e religiosas, os
cultos religioso, os rituais de qualquer
espécie. E o que é mais importante do que tudo são os registros feitos
pelo homem através dos tempos, as experiências feitas, a memória acumulada,
tudo se perderia. Por isso,
A linguagem não é apenas uma
ferramenta. Ela é a ferramenta mais importante do homem. É ela que nos faz
humanos. Pela fala, depois, pela escrita, conseguimos formular pensamentos e
acumular conhecimentos no decorrer das gerações. Um cachorro não pode saber
como era seu bisavô. O homem é o único ser que pode ter essa informação. Uma
das maiores vantagens evolutivas da linguagem é a capacidade de reconhecer que
um semelhante tem um cérebro como o nosso e pode pensar, como nós. A isso damos
o nome de teoria da mente. Foi essa capacidade que nos possibilitou a
comunicação. No momento em que um homem raciocinou que o outro perto dele tinha
uma mente igual, chegou à brilhante conclusão de que ele pode me entender. Essa ideia básica, fundamental, está presente
até hoje em todas as formas humanas de expressão. Foi somente a partir daí que
conseguimos viver plenamente em comunidade, que criamos a filosofia e a
matemática e nos constituímos em humanidade. (Entrevista com Daniel Everett. Vaja,
7 de março. 2012. p. 20)
A linguagem possibilita, simultaneamente,
a capacidade de inventar e desenvolver tecnologias, uma outra conquista
peculiar e exclusiva ao homem como portador de inteligência reflexa. Assim como
confeccionar instrumentos, mesmo os mais rudimentares, prova que seu autor é
portador de inteligência reflexa e como tal um autêntico ser humano, assim a
linguagem, nas suas mais diversas modalidades, só aparece onde há reflexão.
Reduzir a linguagem a uma pré-disposição genética, uma herança biológica,
pré-programada no DNA, mais precisamente no gene F0XP2, como prega a teoria de Noam Chomsky,[1]
parece difícil, melhor impossível de sustentar, tomando-se como ponto de partida verdadeira a natureza da reflexão
assim como a propõe Teilhard de Chardin. Depois de servir por meio século de
cartilha, para não dizer bíblia para inúmeros linguistas e pedagogos, Chomsky começa a ser contestado exatamente a partir da sua
especialidade. Em seu recente livro: “Language: the Cultural Tool” – “A
Linguagem: a Ferramenta Cultural”, o
linguista Daniel Everett,[2]
professor da universidade de Bentley em Boston, bate de frente com essa teoria.
Numa entrevista à revista Veja, classifica de ridícula a ideia de Chomsky,
pois, conforme ele, não há provas, nem nunca as houve, de que existem
estruturas em nosso cérebro ou em nosso DNA, que autorizam afirmar que a
linguagem é hereditária. O gene FOXP2 ao qual por algum tempo, atribuiu-se a
hereditariedade da linguagem, além de ter outras funções, está presente em
ratos, algumas espécies de aves, e outros animais. Soma-se a isso que Chomsky
não é geneticista e nunca fez pesquisas em biologia humana. Resumindo Everett
afirma que,
As línguas são a combinação de três fatores: a capacidade cognitiva do
homem, a cultura dos povos e o que as
sociedades querem comunicar. Nosso corpo estabelece os limites de como nos
expressamos, a cultura define como falamos e lemos e a vontade de nos
comunicarmos determina o que queremos dizer. É uma relação dinâmica. Cada uma
dessas peças influencia a outra. (Everett. Em Veja. 7 de março. 2012. P. 20)
Francis Collins, diretor do Projeto
Genoma, portanto um geneticista de nível incontestável, referindo-se à
possibilidade do condicionamento da linguagem geneticamente, mais
especificamente pelo gene FOXP2, explica
que a descoberta de uma falha nesse gene era o responsável por dificuldades de
falar numa família inglesa observada por gerações por especialistas. A
conclusão foi que o defeito no FOX-P2 era o responsável pela dificuldade de
processar regras de gramática, estruturar frases e mover os músculos do rosto e
da boca e das pregas vocais par articular certas palavras. Uma minuciosa
investigação do código genético das pessoas dessa família mostrou que havia uma
minúscula falha na grafia no gene FOX-P2. Uma análise mais minuciosa mostrou também que a sequência do
gene FOX-P2 permanecera estável em quase
todos os mamíferos. Somente no homem tinha ocorrido essa modificação daquele
gene há mais ou menos 100.000 anos, portanto em termos de contagem cronológica
da evolução, muito recente. A conclusão foi de que as mudanças ocorridas teriam
contribuído par o desenvolvimento da linguagem entre os humanos. As possíveis
consequências dessa descoberta
terminaram em inúmeras discussões pelos mundo científico afora. Especialistas
em outras áreas como Noam Chomski, um pedagogo, concluíram que capacidade de
falar, a língua é o produto de um condicionamento genético, resultado portanto
de uma mutação genética ocorrida na sequência do gene FOX-P2 do cromossoma 7. O
fato é que essa conclusão foi transformada em base para uma proposta pedagógica que, por anos, por
assim dizer, tornou-se a cartilha para explicar
origem da linguagem humana e como consequência orientou a estratégia pedagógica
no seu ensino nos diversos níveis da formação dos alunos. Um pouco mais acima já
apontamos para a denúncia de Daniel Everett, referindo-se a Chomsky e sua
proposta como insustentável, embora largamente
aceita e praticada como caminho para entender a linguagem humana. Antes de Everett, Francis Collins com toda a
sua autoridade como geneticista diretor do Projeto Genoma Humano, concluiu
sobre essa questão:
Neste ponto, materialistas ateus podem estar aplaudindo. Se os humanos
evoluíram rigorosamente por meio de mutação e seleção natural, quem precisa de
Deus para explicar? A isso, eu respondo: eu preciso. A comparação entre
sequências de chimpanzé e de ser humano,
embora interessante, não explica o que é preciso para o ser humano. A meu ver,
apenas a sequência do DNA, mesmo acompanhada por um imenso baú do tesouro com
dos sobre funções biológicas, nunca irá esclarecer determinados atributos
especiais de humanos, como o conhecimento da Lei Moral e a busca universal por Deus, Livrar Deus do fardo de atos
especiais da criação O exclui como fonte daquilo que torna a humanidade
especial, nem do próprio universo. Simplesmente nos mostra como Ele trabalha. (
linguagem de Deus, p. 146)
“A capacidade cognitiva” a que se refere
Everett, não passa de uma outra maneira
de designar a “capacidade de reflexão de Teilhard. A linguagem, incluindo a falada, a escrita, a
expressão pelas artes, os gestos, a mímica e qualquer outro tipo de comunicação
intencional, é o resultado direto da reflexão. A pessoa ao concentrar-se sobre
si mesma, percebe que seu semelhante está fazendo o mesmo. A partir desse mútuo
observar-se nasce o desejo de comunicar-se, de compartilhar experiências e
vivências, de trocar impressões, de encontrar soluções comuns, de interpretar
as incógnitas que envolvem a vida, a natureza e o universo. A linguagem serve
de ponte para essa intercomunicação. Não faz
diferença se para tanto os interlocutores se valem da língua
falada, da escrita, nas mais variadas modalidades, de gestos da mímica,
de posturas, da arte. O determinante está no fato de que a comunicação entre humanos tem como
motor e combustível a necessidade inata ao homem de relacionar-se de forma consciente
com os outros, isto é, o homem é por natureza um ser social. Entre os animais a
comunicação acontece unicamente no plano instintivo e, por isso mesmo, dá-se a
partir de sinais mecânicos que têm sempre o mesmo significado e sempre pedem a
mesma resposta. No caso do homem a comunicação é essencialmente reflexiva e,
por isso mesmo, conceitual e simbólica. E sendo conceitual e simbólica expressa
a maneira peculiar como as pessoas
percebem o que elas próprias são e o universo e os acontecimentos em que vivem
a existência. Como se pode concluir, a linguagem, melhor, as linguagens são o
fruto da consciência que o homem tem de si mesmo e da necessidade de
compartilhar com os semelhantes a sua cosmovisão, sua “Weltauffassung”. E é
sobre esse fundamento que as culturas vão tomando forma. Assim como cada pessoa
individual percebe a si mesmo e o mundo de uma perspectiva original, as
comunidades de pessoas convencionam caminhos comuns que as orientam para um
objetivo comum, o caminho comum vem a ser a tradição cultural. Nela, cada
indivíduo, referenciando-se a balizas respeitadas por todos, preserva a individualidade expressa na
maneira de caminhar, nas emoções que sente, nos simbolismos que lhe são
sugeridos, nas reações diante dos imprevistos e na forma de lidar com
questões existenciais de fundo como são
a doença, o sofrimento, a injustiça, a
solidariedade, o amor, a fidelidade, a morte e o que se oculta atrás dos seus
mistérios e incógnitas, e nesse cenário o lugar ou não lugar para Deus.
[1] Noam Chomsk nasceu em East Oak Lane, Pensilvania em 7 de dezembro
de 1928. Linguista, cientista cognitivo, filósofo, ativista. Sua atividade
acadômica foram desenvolvidas no MIT Instituto do Tecnologia de Mssachusssets. Sua teoria serve
largamente como suporte teórico para o apendizado da língua com esta sendo
condicionado geneticamente,mais especificamente ao gener FOX-P2. A teoria de
Chomsky tem em Daniel Everett um critico de peso.
[2] O linguista Daniel Everett nasceu em 16 de julho de 1951 em
Ollvill, Califórnia. Coordena o Instuto de Artes e Ciências na universidade de
Bentley, Massachusssets. É um crítico de peso de Chomsky que liga a capacidade
da falar como o resultado de uma herança genética. Para ele a linguagem tem a
sua origem na necessidade de o homem comunicar-se com seus semelhantes. No seu
livro “Linguaje a tool of culture” resume três fatores que estão à base da lingua: A capacidade
cognitive do homem, a cultura dos povos e o que se quer comunicar. Nosso corpo
põe os limites de como nos expressamos, a cultura define como falamos e lemos e
a vontade de nos comunicar determina o que queremos dizer. É uma relação
dinâmica em que cada uma desss peças influencia a outra. (cf. Everett, Daniesl
em Veja, 7 de março de 2012, p. 20)