Bicentenário da Imigração - 56

Nacionalização  e ação policial no  Estado Novo

O Contexto
Entre os anos de 1938 e 1945, os órgãos da policia do Rio Grande do Sul, produziram uma série de documentos, pelos quais procuraram comprovar o avanço do nazismo entre as populações  de descendência alemã no Estado. Entre estes documentos destacam-se  dois relatórios elaborados pela Chefatura da Policia, sob o comando do major Aurélio Py, ambos publicados em 1942. Analisando Esses documentos  8 décadas depois da sua publicação, fica a impressão que seu autor estava convicto de que os imigrantes alemães e seus descendentes no sul do Brasil, formavam um poderoso e perigoso enclave nacional-socialista. Por essa razão, as autoridades resolveram desencadear uma campanha de propaganda maciça de nacionalização, com o objetivo de neutralizar a ação dos agentes de propaganda do nazismo e, ao mesmo tempo, extirpar suas bases de operação no Estado. Com essa finalidade proibiram o uso da língua alemã, interditaram os veículos de comunicação, como jornais, revistas, almanaques e outras publicações em língua alemã, fecharam escolas e associações e vigiaram os cultos religiosos .

As circunstâncias explicam, sem dúvida, os temores das autoridades e  explicam também até certo ponto os exageros cometidos mas, porém não os justificam.  Os dois relatórios confirmam o que muitos outros documentos registraram sobe o episódio da nacionalização. 

Primeiro. A ameaça nazista existiu e, como tal, foi necessário combatê-la com instrumentos eficazes. 

Segundo. As organizações nacional-socialistas encontravam-se perfeitamente localizadas nos centros urbanos maiores.

Terceiro. No mínimo oitenta por cento dos assim chamados alemães das comunidades coloniais, estava fora  do alcance direto dos agentes de propaganda, em primeiro lugar porque para eles o nazismo significava muito pouco ou nada e, em segundo lugar porque a natureza anticristã dessa ideologia esbarrava na mentalidade profundamente religiosa da absoluta maioria. 

Apresento o primeiro  dos dois relatórios da polícia, acompanhado de algumas interpretações, comentários e conclusões.

Relatório  -  I
O Relatório I divide-se em dezessete capítulos que, ao todo, ocupam cerca de 200 páginas. Os títulos na sua versão original, são os seguintes: 1. O mundo debaixo da cruz suástica; 2. Aspecto geral da colonização alemã no Rio Grande do Sul; 3. Primórdios da infiltração nazista; 4. A tática de penetração; 5. Organização do NSDAP no Rio Grande do Sul; 6. Alas do partido nacional-socialista; 7. Combate oferecido pela polícia do Rio Grande do Sul; 8. O partido nacional-socialista nos demais estados do País; 9 A “Schwarze Front”  (Frente Negra): 10. Conclusão; 11. O nazismo em Santa Cruz; 12. O Colégio Sinodal em São Leopoldo; 13. O NSDAP em São Paulo; 14 As atividades alemãs no Rio Grande do Sul e Santa Catarina vistas pelo “Times”; 15. Cartas e conferências  do círculo de colaboradores teuto-brasieliros; 16. Memoranda apresentados à Chefia de Policia; 17. Documentos e traduções.

A fim de se ter uma ideia do significado do Relatório I, vamos proceder a uma análise suscinta do conteúdo dos diversos capítulos de que se compõe. 

O capítulo primeiro, na verdade, ocupa apenas uma página. Reproduz, sem comentário algum, o organograma da “Rede Parda”, extraído do livro “Das Braune Netz”. Trata-se da base organizacional  da estrutura  que orientava a estratégia da propaganda, da penetração e da expansão do nacional-socialismo na Alemanha e no exterior. Nada prova, portanto, nem a favor, nem contra a adesão dos teuto-brasileiros ao nazismo. É, sem dúvida, um documento interessante para conhecer o esquema de propaganda, montado com a finalidade de expandir a ideologia nazista dentro e fora da Alemanha. 

No capítulo segundo, que também ocupa apenas uma página, o Relatório I pretende, como diz o próprio titulo, dar uma visão geral sobre a colonização alemã no Rio Grande do Sul. É óbvio que num espaço tão exíguo não tenha sido possível sequer traçar um esboço superficial  dessa questão. Menciona algumas localidades significativas da presença alemã. Em seguida insiste em pontos sempre lembrados pelos nacionalizadores da época: que os alemães que aqui se estabeleceram, imigraram com o objetivo de aqui se fixarem com o único interesse de trabalhar e educar os filhos; que as autoridades de então deixaram os colonos  no abandono total; que os colonos cuidaram  eles próprios de atender às suas necessidades e, que para tanto, construíram escolas, hospitais, igrejas, clubes e organizaram a sua vida  comunal e associativa e criaram uma imprensa rica e diversificada; que toda essa infra-estrutura consolidou no Sul do Brasil, núcleos de cidadãos brasileiros, cultivando valores, praticando costumes antibrasileiros  e falando uma língua estrangeira. 

O capítulo três também ocupa menos de uma página e se refere, de maneira superficial, aos “primórdios da infiltração nazista”. Neste particular o Relatório toca num ponto  muito relevante ao qual normalmente não se empresta a devida importância. Já no início da década de 1930, antes mesmo de Hitler assumir o poder, foi ensaiada a primeira ofensiva de penetração nacional-socialista entre os alemães daqui. Acontece, e é isto que o relatório consigna, que a reação contrária, uma atitude de rejeição,  partiu dos próprios alemães e não das autoridades constituídas. Essa afirmação é procedente pois, foi nesta época, em 1931, que o “Detusches Volksblatt”, o mais importante jornal católico em língua alemã, alertou seus leitores contra a estranha ideologia pregada pelo nazismo. Como represália começou um boicote contra o jornal, levando à proibição da sua circulação na Alemanha. O Relatório chama a atenção que as autoridades da época não levaram a sério o fato que mais tarde as alarmou.

Nas linhas e entrelinhas do presente titulo, transparecem duas questões  que até hoje intrigam. 

Em primeiro lugar a posição ostensiva do “Deutsches Volksblat” contra o nazismo desde o começo. Fica aqui uma pergunta. Porque, ao serem fechados mais tarde os jornais, almanaques e demais publicações em língua alemã, também o “Deutsches Volksblatt” foi jogado na vala comum? Já que era o jornal de maior penetração entre a metade católica  da população teuto-brasileira, porque não aproveitá-lo para imunizar essa gente contra o nazismo?

Aqui parece legítimo deduzir das entrelinhas que, se houve simpatizantes do nazismo entre os teuto-brasileiros, eles se reduziam  a uma minoria, perfeitamente esperável em tais circunstâncias. De outra parte insinua-se a incômoda suspeita de que os não alemães, alimentavam simpatias de iguais proporções em relação ao nazismo, partindo até de pessoas de responsabilidade. 

Em segundo lugar fica aberta um outra questão: as autoridades constituídas não se aperceberam do real perigo representado pelos agentes nazistas ou o ignoraram, ou quem sabe, até simpatizavam com ele. Afinal os eventos nacional-socialistas sopravam pelos cinco continentes e suas primeiras rajadas agitavam também a atmosfera política brasileira. Quem sabe  uma tal ou qual simpatia pelo novo modismo fez calar as autoridades que só mudaram de lado no começo e no decorrer da Segunda Guerra Mundial, ao se moldarem as alianças internacionais contra o Eixo.

O tópico refere-se depois ao esquema de penetração utilizados pelos agentes de propaganda: primeiro, sensibilizar pelo chamariz étnico e racial; em seguida insistir  na preservação do espírito germânico. O quarto capítulo analisa em duas páginas, a tática da penetração nazista no Rio Grande do Sul. Começa mostrando como as pessoas são atraídas para se alistarem como  voluntários pelos  métodos de persuasão  utilizados pelo NSDAP.

Uma segunda via para influenciar os teuto-brasileiros e obter entre eles, o maior número possível de adeptos, foram, segundo o Relatório, as escolas. Ao referir esse particular, defrontamo-nos com um evidente exagero. Eis o que pode ser lido no Relatório da policia.

Para tanto dominaram as Escolas Particulares, às centenas espalhadas pelo Estado.

Esse domínio tornado absoluto, foi conseguido por meio de subvenções distribuídas pelo consulado alemão em Porto Alegre. 

Faz prova cabal dessa assertiva a farta documentação colhida em diligências dessa Policia e da qual foram extraídos os documentos que acompanham esse Relatório.
Dominadas as escolas, eram, então, catequizados os alunos. Através destes obtinham os agentes pardos o apoio das mães. E as mães, estavam certos, arrastavam os pais. (Relatório I, 1942, p. 9)

Examinando o conteúdo os documentos que constam no Relatório, chega-se à conclusão de que há um evidente exagero na avaliação da penetração do nazismo através da escola. “A farta documentação” não parece ser tão farta assim e, além disto, muito pouco significativa e ainda amenos convincente. Entre os documentos constantes do Relatório, apenas três dizem respeito diretamente a essa questão. O primeiro deles encontra-se na página 203. É um ofício do cônsul alemão, datado de 30 de março de 1937, no qual comunica a concessão de 100$000 mensais a um jardim de infância aberto pela senhorita Irene Schwaderer.

A página 215 reproduz o ofício do Seminário Teuto-Brasileiro, indicando o nome de seis alunos a serem contemplados com uma bolsa de estudos através  do NSDAP, representado pelo chefe Walter Hornig, datado de 31 de maio de 1937.

Na página 219 está reproduzido  um recibo do Dr. Alderich Franzmeyer, dirtor do Seminário Teuto-Brasileiro de São Leopoldo. Acusa o recebimento de 1:500$000 destinados a alunos pobres, com data de 6 de julho de 1937. 

Fica um tanto difícil de entender que apenas três documentos, e com conteúdos tao pouco significativos, comprovem um dominação ideológica generalizada nas centenas de escolas alemãs, mantidas pelas comunidades e por entidades diversas. Significativo também é o fato de os documentos citados serem anteriores à implantação do Estado Novo em novembro de 1937

Outro alvo da penetração nazista foram as diferentes modalidades de associações. O êxito dessa investida foi, sem dúvida digno ne nota. Mas afirmar, sem provas mais consistentes, que todas, menos 12 das trezentas e cinqüenta associações, foram dominadas pelo nazismo, não passa de exagero. Na listagem das sociedades associadas à VDV (Verband Deutscher Vereine)  no Rio Grande so Sul, constante no Relatório II, p. 147-148, somam apenas 44 e, dessas, 18  em Santa Cruz do Sul. 

Sempre, segundo o Relatório, a tática do nazismo encontrou nos pastores protestantes os seus melhores colaboradores. Até que ponto esse comportamento foi intencional da parte dos pastores  e até que ponto o fato foi exagerado, é difícil de decidir. Em todo o caso, houve uma diferença muito acentuada entre a hierarquia da Igreja Católica  do Rio Grande do Sul  e a hierarquia do Sínodo Riograndense. A Cúria Metropolitana, com o arcebispo D. João Becker à testa, já no começo da década de 1920, orientara, para não dizer, ordenara aos padres sob sua jurisdição substituir, na medida do possível, o alemão pelo português nas pregações, nas catequeses e nas escolas sob sua influência. Logo que a Campanha de Nacionalização foi posta em marcha, seus promotores  contaram com a adesão formal das autoridades eclesiásticas e, de modo especial, do arcebispo D. João Becker.

No caso do Sínodo Riograndense, várias peculiaridades fizeram com que fosse adotada uma posição muito mais pró-germânica. Três razões merecem destaque. Primeiro. Os súditos  do Sínodo, os luteranos evangélicos, na época ao menos, na sua quase totalidade eram alemães ou descendentes de alemães. Uma porcentagem muito alta não entendia o português. 

A segunda razão tem a ver com a primeira. Para os protestantes a pregação da Palavra constituía-se na essência do culto. Neste caso, portanto, se a pregação da Palavra não pudesse ser  feita na língua que os fieis entendiam, o próprio culto perderia a razão de ser. Esse raciocínio, aliás, foi submetido à consideração do Chefe de Polícia pelo pastor Hermann Dohms, num ofício publicado  no Relatório II, p. 200-202. A língua alemã era, na época, a língua ritual dos protestantes, como o latim era a língua ritual dos católicos. 

Há ainda uma terceira razão que favoreceu uma maior adesão de pregadores protestantes  à ideologia nazista. A  submissão dos pastores aos superiores eclesiásticos é menos rígida  do que a do clero católico em relação aos bispos e aos superiores religiosos. 

Por esses e outros motivos, entende-se que, entre os protestantes do Rio  Grande do Sul, a propaganda nazista encontrasse terreno bem mais favorável para lançar raízes e prosperar do que entre os católicos de origem alemã. 

Fundamentar-se, porém, nesta constatação para afirmar que os pastores na sua quase totalidade não passavam de agentes  nazistas travestidos de pregadores, transformando o púlpito em tribuna política, certamente não passa de um exagero e duma injustiça. A seguinte afirmação merece uma reflexão:

Para completar o círculo de penetração o Nazismo utilizou-se  dos Pastores da Igreja Evangélica Alemã, que se ajustaram admiravelmente, intercalando sagrados trechos da Bíblia com a doutrina nacional-socialista. 

Esta policia tem surpreendido muitos desses pastores em plena atividade.

Entre eles merecem especial atenção pela atividade desenvolvida os seguintes: Pastor Dohms (Presidente da Igreja Evangélica) – Pastores Knaepper, Hoppe, Engelbrecht, Pommer e Braun. (Relatório I, 1942, p. 10)

Pelas peculiaridades acima assinaladas, envolvendo a Igreja Evangélica, suas hierarquia, seus pastores e seus fiéis, admite-se a procedência das preocupações das autoridades naciconalizadoras. Até que ponto, porém, os mesmos  pastores citados nos relatórios achavam-se de fato comprometidos com a propaganda nazista o, até  que ponto foram mal interpretados, é uma questão a ser considerada. O exemplo mais ilustrativo oferece o Pastor Hermann Dohms. Como presidente da Igreja Evangélica, seus pronunciamentos e sua posição  oficial, expressa em ofícios à Chefatura da Policia, em circulares dirigidas aos subordinados, as orientações oficiais da Igreja, indicando as diretrizes pastorais, apontam, antes de mais nada, para mal-entendidos, interpretações equivocadas e juízos precipitados. Basta ler e analisar os documentos assinados pelo Pastor Dohms, publicados no Relatório II do DOPS. 

Com isso não se pretende negar que houvesse pastores como também houve padres católicos, que se prestaram como propagandistas das idéias nacional-socialistas. As ocorrências registradas, entretanto, se deram, na sua grande maioria, antes do começo da Segunda Guerra Mundial, num clima de relações absolutamente normais entre a Alemanha e o Brasil. 

O capítulo quinto analisa a organização do partido nazista no Rio Grande do Sul. Nele o Relatório dá uma visão sucinta, porém, bastante clara e objetiva da organização e do funcionamento do Círculo nº V, ou do “Kreis” de nº V, do partido nazista com jurisdição sobre o Rio Grande do Sul. O Círculo ou “Kreis” representou o núcleo organizacional  central para o Estado, tendo como chefe o “Kreisleiter” – chefe de Círculo. O círculo dividia-se em células. Em todo o Brasil havia sete círculos: I. Na Capital Federal; II. São Paulo; III. Paraná; IV. Santa Catarina; V. Rio Grande do Sul; VI. Bahia; VII. Pernambuco.

Fica até certo ponto claro como funcionou o círculo do Rio Grande do Sul, quais seus expoentes mais importantes, o método de aliciamento, as técnicas  de coerção utilizadas, a própria gerencia, examinando-se os documentos reproduzidos no Relatório I, p. 11-52.

O texto do Relatório e os documentos  que o acompanham chamam a atenção a três coisas.

Em primeiro, lugar demonstram que a Policia tinha amplo conhecimento da organização. Conhecia os endereços do círculo, dos grupos, de ao menos a maioria das células e a identidade dos seus dirigentes  e as listas dos filiados. 

Em segundo lugar, os documentos comprobatórios todos, menos dois, datam de 1838. A tentativa de manter funcionando o círculo do partida nazista, portanto, era uma atividade ilegal, já que a Constituição de novembro de 1937 dissolvera e colocara na ilegalidade tais  atividades. As autoridades e, principalmente, a policia dispunha de instrumentos legais eficazes para enfrentar a situação. De posse dos endereços e dos nomes e amparados pela lei, não parece que a neutralização dessa atividade ilegal exigisse tamanho alarde, tanto aparato e tanta retórica. Uma ação da polícia conduzida com inteligência, teria resolvido o caso dentro dos limites objetivos de um caso de polícia, o que de fato era.

Com esta constatação chegamos à terceira conclusão. A organização do círculo nazista do Rio Grande do Sul, ao menos aqui, estava confinado na capital e em algumas cidades maiores como São Leopoldo, Novo Hamburgo, Santa Cruz, Santa Maria e algumas outras. Até então ao menos, o grande universo das comunidades coloniais, permanecera fora do alcance da propaganda nazista. De um lado porque a sua rede organizacional ainda não chegara até elas e, em segundo lugar, porque os colonos do interior estavam fora do alcance dos meios de propaganda de que se valia o Círculo e seus Grupos, de modo especial o rádio. Os jornais que circulavam pela colônia eram controlados por entidades, na maioria alheias e/ou hostis ao nacional-socialismo, como foi o caso típico do “Deutsches Volksblatt”, o jornal mais lido entre os teuto-católicos. 

Estamos diante da mesma constatação de outras ocasiões.  O nazismo aqui no Estado  significou um problema  localizado e localizável, exigindo rigor no seu controle por ser ilegal, mas influenciando apenas uma minoria dos descendentes de alemães. A grande maioria dos teuto-brasileiros ou não sabia do que se tratava ou tinha uma noção vaga da nova ideologia ou a hostilizava pelas razões já apontadas. As autoridades policiais incorreram num lamentável equívoco, ao porem em prática uma estratégia de terra arrasada contra tudo que sugeria germanidade ou algo parecido. 

O capítulo VIII com o titulo: “O Partido Nacional-socialista nos demais estados do País”, não chega a apresentar algo de novo ou relevante. E não poderia ter sido diferente pois, o texto ocupa pouco mais de uma página (53-54). Reafirma o dado amplamente difundido de que, em Santa Catarina, o nazismo assumira proporções alarmantes. E o autor não deixa por menos. Aproveita a ocasião para mandar um recado para as autoridades daquela unidade da Federação:  “Sente-se a falta de maior cuidado na ação repressiva”. (Relatório I, 1942, p.53)

O Relatório I acusa as autoridades de outros estados de negligentes, quando essas concedem vistos de retorno aos jovens filiados à Juventude Teuto-Brasileira, na viagem destes para estágios na Alemanha. No Rio Grande do Sul esses vistos de retorno não eram concedidos. 

A recomendação do Chefe de Policia, autor do Relatório, propõe que as autoridades  federais intervenham naqueles estados para sustar a propaganda nazista. Justifica a iniciativa com o fato de o partido nazista no Brasil ser uma organização desdobrada em “Círculos” implantados em sete estados. 

This entry was posted on quinta-feira, 14 de julho de 2022. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. Responses are currently closed.