Reflexões sugeridas pela Encíclica Laudato si - 39 -

A Sabedoria das narrações bíblicas

O título dessa segunda parte da Encíclica, ocupa-se com a relação da narração bíblica com a questão ecológica. Essa narração, com destaque para o Gênesis, mais diretamente relacionado com a problemática motivou, senão o maior, pelo menos um dos maiores obstáculos para uma aliança entre a Ciência e a Religião. Falar em visão bíblica da natureza costumava provocar calafrios nos cientistas. Para os exegetas falar em evolução ou coisa do gênero soava como alerta de heresia. Já refletimos mais acima em que terminou essa rejeição mútua em relação ao entendimento sobre a origem  e o que se entendia pelo conceito de natureza. A interpretação literal do texto do Gênesis e de outros livros sagrados, terminou no confronto direto com as conquistas e revelações da Ciência. Em algumas denominações confessionais terminou num fundamentalismo beirando o fanatismo religioso. Um fenômeno parecido deu-se com figuras representativas  da Ciência. Um fundamentalismo não menos irredutível tomou conta de suas convicções e atitudes. No que deu também já foi objeto de reflexões mais acima.

Apesar do arrefecimento das tensões entre a Ciência e a Religião, posições irredutíveis ainda podem ser identificadas em ambos os arraiais. Entretanto, o auspicioso é que de ambos os lados partem sempre mais acenos para o entendimento e a colaboração. Vamos deixar de lado as denominações cristãs que somam dezenas, sua visão da natureza, sua posição em relação à ecologia, para nos fixarmos na cosmovisão cristã-católica. Afinal, ela foi apresentada como versão oficial para mais de um bilhão de católicos, pela autoridade máxima da Igreja por meio de uma Encíclica, documento oficial de maior peso.

Durante todo o século XIX e as três primeiras décadas do século XX, a posição oficial da Igreja foi de reserva, desconfiança e rejeição aos avanços da Ciência. Em alguns momentos, com no Concílio Vaticano I e durante todo o pontificado de Pio IX e de Pio X no começo do século, reinou um verdadeiro fundamentalismo na esfera oficial da Igreja.  No Vaticano I, interrompido pela guerra franco-prussiana, constava na agenda a condenação do evolucionismo com heresia. Notórias foram as manifestações e determinações de Pio X no tocante à Ciência e ao Modernismo. A interpretação literal  do Gênesis figurava como intocável.

Passaram-se os anos. A cada dia a Ciência vinha a público anunciando novas descobertas, fundamentadas em bases sólidas. Neste período entram em cena cientistas saídos das fileiras do clero secular e de ordens religiosas com o propósito de harmonizar Ciência e Religião. Entre os mais  conhecidos e mundialmente reconhecidos no meio científico, figuram: o monge agostiniano Gregor Mendel; o padre secular Girolamo Bresadolla, autoridade no estudo dos fungos; o jesuíta Erich Wassmann, especialista em colônias de formigas e térmites e sua relação simbiótica com fungos; o jesuíta Johannes Rick, discípulo de Bresadolla; o também jesuíta Teilhard de Chardin, antropólogo, etnólogo e filósofo, com sua famosa síntese universal exposta no “Fenômeno Humano”, sua obra mais conhecida; Balduino Rambo, também jesuíta, botânico e ambientalista. A estes somam-se dezenas de outros religiosos cientistas nas mais diversas especialidade. Cada qual foi percebendo pelos resultados de suas especialidades o que Erich Wassmann resumiu na pergunta: “Será que a visão da Igreja em relação à sua visão do mundo, não está há séculos defasada daquilo que a Ciência vem revelando a cada dia que passa?” (Stimmen der Zeit, vol. 100, 1921, p.  ?)

Felizmente essa advertência da parte da Ciência, encontrou eco no papa Pio XII, um intelectual de mente aberta. A partida oficial da Igreja Católica em busca do diálogo com a Ciência se deu em agosto de 1943 com a Encíclica “Divino Afflante Spiiritu”. Esse documento mexeu com um dos tabus defendidos com unhas e dentes pelos “cães de guarda da ortodoxia”, isto é, a interpretação das narrativas sobre a Criação, em especial do Gênesis. À luz das descobertas científicas já não foi mais possível sustentar a interpretação ao pé da letra dos textos sagrados. A arqueologia comprovara a existência do homem  há dezenas de milhares de anos. A paleontologia, a genética,  a biologia, a botânica, a zoologia desfizeram as dúvidas sobre os mecanismos da evolução, responsáveis  pela diversificação e complexificação dos seres vivos. Diante dessa avalanche de evidências já não havia mais como insistir razoavelmente na leitura literal daqueles textos. Em resposta a tudo isso Pio XII publicou a Encíclica “Divino Afflante Spiritu”. Em resumo argumentou que  os estudos arqueológicos e as pesquisas históricas, recomendavam uma revisão da “Vulgata” de São Jerônimo, tradução oficial adotada pela Igreja. Para um interpretação mais correta é preciso recorrer aos documentos originais encontrados nesse meio tempo, tomar em consideração as circunstâncias históricas em que foram escritos, as peculiaridades culturais e linguísticas e outros critérios. Além dos avanços nos estudos arqueológicos e históricos, a pressão das circunstâncias por uma revisão na interpretação dos textos sagrados, certamente influíram  nos termos da Encíclica. Essa nova perspectiva abiu as portas para o reencontro entre a Ciência e a Religião. A importância do documento foi de tal ordem que Raymond Brown, especialista em estudos bíblicos o classificou como a “Carta Magna” do progresso bíblico.  A Encíclica “Humani Generis” de 1950, também de Pio XII veio a sacramentar, explicitar e consolidar a relação entre Ciência e Religião, em busca de um entendimento produtivo no que se relaciona com a natureza. Remetemos maiores detalhes sobre  a posição da Igreja nesta questão para o que foi apontado, mais acima, na primeira parte destas reflexões.

Posto esse pano de fundo convido a refletir um pouco mais sobre o que nos dizem as grandes narrações bíblicas sobre “a relação do ser humano com o mundo” (Laudato si, 65). A Encíclica ensina sobre a relação do ser humano com o mundo: “Na primeira narração da obra criadora, o plano de Deus incluía a criação da humanidade. Depois da criação do homem e da mulher, diz-se que Deus, vendo sua obra, considerou-a muito boa”. (Laudato si, 65) O que de fato importa nesse versículo do Gênesis é que a humanidade faz parte integrante da obra da criação da Natureza. O que parece importante destacar é, em primeiro lugar, o fato de a natureza e o universo, o mundo e a natureza terem sido criados. O mundo tem um autor, não se fez a si mesmo, não é o resultado de um acaso, duma geração espontânea. E  a humanidade faz parte da obra da criação, feita do mesmo “pó da terra” como os demais seres vivos. Esse fato  foi fartamente comprovado pela ciência. O corpo da espécie humana é feito dos mesmos elementos químicos do qualquer outra espécie viva. A unidade da espécie humana na multiplicidade de suas formas, resultam das leis que comandam a evolução, como nas demais espécies, e tem no genoma a sua explicação científica. Como as demais espécies está inserido existencialmente no habitat natural e nele prospera ou sucumbe. Um segundo aspecto merece atenção especial pois, é o ponto mais crítico na interpretação do Gênesis. As opiniões se dividem entre os que aceitam a Criação como um fato. Há as denominações confessionais cristã que não abrem mão da interpretação literal do texto. Quando se faz menção ao barro, significa barro, argila como definido pelo dicionário; a sequência dos sete dias ao longo dos quais aconteceu a criação, significam literalmente os sete dias da semana; para criar a mulher, Deus tirou uma costela de Adão. E assim  todos os eventos da criação devem ser entendidos ao pé da letra. É  o fundamentalismo que em questões referentes à  criação que tem como referência a opinião de Cuvier: “Existem tantas espécies quantas foram criadas por Deus no início”. Acontece que essa interpretação do Gênesis e outros textos da Sagrada Escritura, vão na contra mão do avanço das Ciências e dos seus resultados.

Diante da autenticidade  dos dados científicos que comprovam objetivamente a evolução atuando na natureza viva, os criacionistas recorreram a teorias conciliatórias: a teoria do “Design Inteligente” e a do “Deus das Lacunas”. Em resumo a teoria do “Design Inteligente” pretende oferecer uma resposta explicativa para a existência e o funcionamento das altas complexidades observadas no funcionamento em todos os níveis da escala da vida. A célula é um exemplo dessa complexidade. “Há máquinas complexas que traduzem o RNA para proteínas, outras ajudam as células  se locomover e ouras que transmitem sinais da superfície da célula até o núcleo, deslocando-se ao longo de uma trilha em cascata de múltiplos componentes” (Collins, 2007, p. 191). Collins cita também o olho como um exemplo emblemático de órgão complexo, semelhante a uma câmera fotográfica, mas de anatomia e fisiologia que causam surpresa no mais experimentado e treinado cientista e fisiologista. Collins que vem a ser um cientista de primeira linha, especialista em genética médica, declaradamente crente em Deus, observou em relação ao “Design Inteligente”. Essa teoria foi recebida com euforia de modo especial por aqueles que se empenhavam em achar um lugar para Deus no processo da evolução. Teve, porém, ressonância mínima entre os cientistas mesmo entre os que  aceitam a existência de Deus. Não é aqui o lugar para entrar mais a fundo nas razões que questionam a validade do “Design Inteligente” para explicar a complexidade constatada na estrutura e funcionamento da vida. (mais em Collins, 2007, p. 187 ss)

A teoria do “Deus das Lacunas” vem a ser uma consequência lógica  da teoria do “Design Inteligente”, mais ou menos uma versão moderna do “Deus ex Machina” do antigo teatro grego. A diferença vem a ser que apela à intervenção divina em eventos que desafiam explicações científicas. A teoria carrega no seu bojo o que compromete a sua credibilidade. Cada vez que a ciência encontra uma explicação solidamente fundamentada, dispensa a intervenção divina. A história da ciência oferece uma longa sequência de fatos e eventos, atribuídos a deuses, espíritos, forças sobrenaturais e outras explicações não científicas. Essas intervenções tornam-se supérfluas na medida em que vão sendo superadas pelas descobertas da ciência. E na medida em que as complexidades irredutíveis forem explicadas pela ciência, o recurso, tanto ao “Design Inteligente”, quanto ao “Deus das Lacunas”, vai perdendo a sua utilidade. Como então salvar o Criacionismo?

O nosso já conhecido geneticista Francis Collins propõe uma saída, tanto para a ciência, quanto para a religião. A solução encontra-se no pouco conhecido e pouco utilizado conceito: “evolução teísta”. Apesar da pouca popularidade de que goza. encontra cada vez mais adeptos e defensores nas fileiras dos cientistas sérios e respeitados que creem em Deus, como é caso do próprio Collins. Ele cita como exemplos o cientista americano Asa Gray talvez o maior defensor do darwinismo nos Estados Unidos e Thodosius Dobzhansky que no século XX consolidou as bases da genética científica e um defensor entusiasta do evolucionismo. Collins continua afirmando que essa foi também a concepção dos adeptos do hinduísmo, do islamismo, do sionismo e do cristianismo. Por essa saída optariam também Santo Agostinho e o filósofo judeu do século XII Maimonides, caso tivessem em mãos as evidências científicas de que hoje dispomos. Cita ainda  a declaração de João Paulo II, também já registrada mais acima. Já que seu livro é de 2007, é lícito acrescentar o que pensaram sobre a questão ecológica os papas anteriores, Bento XVI e Francisco. A teoria “teísta” fundamenta-se de acordo com o nosso cientista  sobre as seguintes premissas.

1.     O universo surgiu do nada, há aproximadamente  14 bilhões de anos.
2.     Apesar das improbabilidades incomensuráveis, as propriedades do universo parecem ter sido ajustadas para a criação da vida.
3.     Embora o mecanismo exato da origem da vida  na Terra permaneça desconhecido, uma vez que a vida surgiu, o processo da evolução e seleção natural permitiu o desenvolvimento da diversidade biológica e da complexidade durante espaços de tempo muito vastos.
4.     Tão logo a evolução seguiu seu rumo não foi necessária nenhuma intervenção sobrenatural.
5.     Os humanos fazem parte desse processo, partilhando um ancestral comum com os grandes símios.
6.     Entretanto, os humanos são exclusivos em características que desafiam a explicação evolucionária e indicam nossa natureza espiritual. Isso inclui a existência da Lei Moral (conhecimento do certo e errado) e a busca de Deus, que caracterizam todas as culturas humanas. (Collins, 2007, p. 206)

Uma visão do mundo e da natureza a partir dessas seis premissas conclui que uma síntese entre Ciência e Religião é perfeitamente possível. Satisfaz intelectualmente tanto o cientista, quanto o filósofo e o teólogo, porque se fundamenta numa lógica validada pelos dados científicos. É preciso não esquecer que Deus existe fora ou independente do tempo e do espaço. Neste caso sua ação criadora não é limitada ou influenciada pelas leis que regem os processos e as leis que comandam o acontecer no espaço e no tempo. Acontece que essas leis  e processos foram criados por Ele. A ciência imerge cada dia mais fundo na complexidade da estrutura e funcionamento da natureza. É previsível,  se não acontecer um acidente de percurso, num futuro, quem sabe não muito longínquo, poucos, ou nenhum segredo de “como” funciona a natureza, não estejam desvendados. Contudo ficarão abertas as perguntas: “como começou tudo?”, “porque existe  natureza que está aí?”, “para onde caminha o universo, a natureza e a humanidade?”.

Recorrendo ao princípio da causalidade que afirma que tudo quanto existe tem uma causa – a causa que produz um efeito tem quer suficiente, isto é, ter potencial para produzir o respectivo efeito  -  causa e efeito não se identificam, são de natureza diferente. Aplicando esse raciocínio ao Teísmo é legítimo concluir que “o nada” não é suficiente para produzir alguma coisa. Aplicado  esse princípio à origem do universo não há outra saída a não ser recorrer a uma causa preexistente que criou “do nada” a sua matéria, seu “estofo, no linguajar de Teilhard de Chardin. Ao mesmo tempo que criou esse “estofo”, equipou-o com todas potencialidades capaz de desdobrá-lo numa infinita variedade de formas  e complexidades. Ao mesmo tempo vinculou essa dinâmica a um objetivo, a uma teleologia, que confere sentido à obra no seu conjunto. Nessa perspectiva aconteceu um único ato criador dando existência à matéria prima ou o estofo  do universo. O que aconteceu depois em diversificação  e complexificação é obra da evolução natural já prevista no projeto criador lá no começo de tudo. Cadmon um m antigo poeta inglês pastor de ovelhas escutou numa noite de vigília junto ao rebanho: “Cadmon canta-me a canção do começo de todas a coisa”. E Einstein numa carta a sua filha Lieserl responde que a canção do começo de todas as coisas “é uma canção de amor”.

Conclui-se daí que  o teísmo apela para um ato de criação direto, uma única vez na história do universo lá no começo dos começos. Os demais passos aconteceram de acordo como a previsão do Criador. Em outras palavras. Deus Criador é a “causa primeira” que previu todas as “causas secundárias” responsáveis imediatas por todas as etapas e passos posteriores ocorridos na história da evolução. Collins observa.

Se alguém aceita esses seis princípios (mencionados acima) percebe que surge uma síntese completamente aceitável, que satisfaz intelectualmente e tem consistência lógica: Deus que não se limita ao tempo e ao espaço criou o universo e estabeleceu as leis naturais que o regem. Para povoar esse universo antes estéril com criaturas vivas, Deus escolheu o mecanismo distinto da evolução para criar micróbios, plantas e animais de todos os tipos. O mais extraordinário  que Ele escolheu propositadamente, o mesmo mecanismo para originar criaturas especiais que teriam inteligência, conhecimento do certo e do  errado, livre arbítrio e o desejo de afinidade com Ele. Deus também sabia que esses seres, ao fim, optariam por desobedecer a Lei Moral. (Collins, 2007, p. 206-207)

Depois de sintetizar a compreensão teísta sobre a origem e a evolução do universo e da natureza, Collins acrescenta algumas conclusões explicativas. Opina que a concepção teísta do universo, da natureza, inclusive da humanidade, é perfeitamente compatível com o que a ciência ensina a respeito. De outra parte concorda com o que ensina e creem as grandes religiões monoteístas, com destaque para o cristianismo, o sionismo e o islamismo. Mas é um fato também que na linha da evolução teísta nenhum argumento da parte da lógica racional consegue provar “preto no branco”, a existência de Deus. Crer em Deus, em última análise, “é um ato de fé”, “um salto no escuro”. Dito de outra maneira. Crer em Deus não é racional no sentido que se usa convencionalmente o conceito, tanto na ciência quanto na filosofia. De outra parte também não é irracional porque decorre das outras forma de conhecer, também já explicitadas acima, sobretudo a percepção sensorial e a intuição. Para as duas formas de conhecer, o ter certeza,  “acreditar” em algo, dispensa os argumentos e certezas legitimadas tanto pela racionalidade  científica quanto pela racionalidade filosófica. Aliás, o conhecimento e as certezas oferecidas pela intuição, representam o fio condutor, o “Leitmotiv” de todo o conhecimento construído desde o começo da história da humanidade. O Pe. Rambo defende essa modalidade de conhecer  como a mais importante dentre todas as demais.

Entre a Ciência e a Fé (entre as Ciências Naturais, as Ciências do Espírito. das Ciências Humanas, das Letras e Artes, inciso do autor), estende-se o vasto campo da intuição, que não é outra coisa  senão um conhecimento condensado. Não se trata tanto do significado e da expressão da palavra, como do som subliminar que emite e da ressonância que desperta. A essa melodia concomitante da linguagem humana até hoje se emprestou muito pouca atenção. Bem considerada ela não é um som secundário, e sim a nota dominante no concerto musical do espírito dinâmico do homem. (Rambo, 1994, p. 265)

Com isso dispomos de uma possibilidade real, de uma saída consistente para a racionalidade dos dados da ciência e a racionalidade filosófico-teológica. Na raiz do ser e acontecer na natureza age uma causa de outro nível. A fé alimentada pela intuição, confere legitimidade para aceitar uma causa acima e além da natureza, fora do tempo e do espaço. Identificar essa causa como um Deus Criador exige um ato de fé  que não é “racional” no sentido com que é entendido normalmente. Contudo, não é “irracional” porque legitimado pela intuição. Collins conclui a reflexão sobre as perspectivas da possibilidade de uma síntese pelo teísmo.


Contudo essa  síntese proporcionou, a legiões de cientistas  que acreditam em Deus, uma perspectiva satisfatória, consistente e enriquecedora que permite uma coexistência pacífica das visões  do mundo científica e espiritual em nós. Essa perspectiva permite ao cientista que acredita em Deus realizar-se intelectualmente e sentir-se espiritualmente vivo, tanto ao idolatrar o Criador, quanto ao utilizar os instrumentos da ciência para descobrir alguns dos admiráveis mistérios da Sua Criação. (Collins, 2007, p. 207)

This entry was posted on segunda-feira, 25 de dezembro de 2017. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. Responses are currently closed.