Deitando Raízes #16

Capítulo nono
Bom Jardim torna-se paróquia
Do tempo da Guerra do Paraguai há um outro episódio que precisa ser recuperado e que assumiu um significado de ampla repercussão: a ereção da picada em paróquia em 1867.
Em primeiro lugar é preciso tomar consciência do que significou  esta mudança. No que diz respeito à situação eclesiástica, Bom Jardim foi separado da paróquia de São Leopoldo e elevado à condição de distrito autônomo. Equivaleu mais ou menos à declaração da maioridade da picada. Pois de conformidade com o direito canônico o pároco é o representante do bispo em todas as funções pastorais. Daí fica claro que a comunidade paroquial católica, contrariamente à comunidade protestante ou civil, não forma uma corporação que ordena seus interesses independentemente das autoridades eclesiásticas. Como o bispo administra a diocese assim o pároco administra a paróquia, sem depender da concordância dos membros da comunidade, no exercício das suas funções.
É verdade que ao lado do pároco atuam o fabriqueiro  e os censores. Não se pode esquecer, entretanto, que o direito dos censores não lhes cabe por princípio, previsto na constituição da Igreja, mas, antes de mais nada, concedido às comunidades pelas autoridades eclesiásticas. O governo da Igreja é pela própria natureza, da competência dos religiosos. Os leigos, sejam eles quem forem, (59) participam apenas na medida em que parece proveitoso aos pastores de almas. Por esta razão é o pároco que preside todas as comissões que se ocupam com assuntos relacionados com a Igreja. Sem a sua concordância nada de importante pode acontecer, se é que se pretende  salvaguardar o caráter católico de tais corporações. Em assuntos católicos a decisão em todas as comunidades de igreja, atinentes a questões católicas, dependem unicamente do pároco local e, por isso mesmos cabe a ele toda a responsabilidade. Conclui-se daí que nem o coral está autorizado a tomar uma posição independente, caso não queira afastar-se do chão católico, pois, conforme o Direito Canônico, o canto é apenas uma parte do culto divino. Assim cabe ao sacerdote como presidente  disciplinar o canto.
Como representante do bispo encontram-se sob a vigilância  do pároco os fundos da escola e dos pobres, quando os houver. Fazem parte do ofício do pároco não só os batizados e a comunhão pascal, como também os proclamos, [1] os matrimônios, a unção dos enfermos e os funerais. Em conseqüência desta investidura todos que se encontram dentro dos limites da paróquia, dependem do pároco e um simples sacerdote só  pode exercer estas funções com a autorização do pároco. Muito menos um matrimônio tem validade sem a presença do pároco local. Ministrar e supervisionar  a instrução religiosa na escola assim como zelar por ela na escola sob o ponto de vista religioso, constitui-se em mais um direito da Igreja. Quando então o pároco assume a escola, não o faz por motivos pessoais e clericais, mas como uma questão de obrigação em conformidade com o espírito católico. A presença do pároco na comunidade é importante também sob o ponto de vista social. Encarrega-se dos livros de registro dos batizados, matrimônios e óbitos e, não raro, os registros da confirmação. Com a elevação a paróquia, Bom Jardim foi beneficiado com todas essas vantagens. Por força da legislação do Estado, acresceram outras funções como a de juiz de paz,  de inspetor, atribuições pelas quais garantia-se também o progresso material da comunidade paroquial.
Queremos, além disto, responder às seguintes perguntas interessantes e importantes. Porque a Igreja criou as paróquias como centros de referência da vida religiosa? Não seria preferível instalar o maior número possível de capelas e rezar nelas alternada e regularmente missas? De forma alguma. A Igreja procede com sabedoria e critério e nas suas organizações pauta as ações de acordo com perspectivas amplas. Aonde terminaríamos se existissem apenas pequenas capelas? Por acaso seria possível celebrar  o culto divino católico com a devida pompa e grandiosidade? O ano litúrgico deve proporcionar ao povo todas as verdades da nossa santa religião e mostrar como uma representação viva aos fiéis, os mistérios da vida de Cristo, que se celebram ao longo do ano. Como se celebraria dignamente  o Natal, a Páscoa, o Pentecostes e, principalmente, realizar devidamente uma procissão de Corpus Christi? Todas essas celebrações pressupõem recintos espaçosos, paramentos caros e uma grande  participação do povo. Além disto é exatamente neste dia em que toda a comunidade paroquial deveria sentir-se como uma única família e, para tanto, é preciso que se reúna num único lugar. Este é também o pressuposto para que possam acontecer com brilhantismo até as solenidades profanas. Esta é também a razão porque as autoridades eclesiásticas não vêm com bons olhos que nas festas maiores do ano, ocorram programações religiosas nas igrejas filiais (igrejas e capelas). Nas festas de família os filhos e filhas reúnem-se na casa paterna. Com a mesma razão os membros das comunidades das capelas deveriam encontrar-se na igreja paroquial, único lugar onde os dias festivos são celebrados com o brilho que lhes é devido. Querer fazer valer a própria vontade contra determinações claras e objetivas  da Igreja, significa miopia e estreiteza e conseqüentemente teimosia anti-católica.  Igualmente não católica é a atitude, observada cá e lá,  de recusar-se a assumir as obrigações comuns para com a igreja paroquial à qual se pertence e fazer apenas sacrifícios pela capela própria. Esse tipo de capelas merece ser abandonado de todo pelos sacerdotes, pelo fato de não quererem assumir as suas obrigações mais óbvias. Deveriam levar em conta o que muitos parecem ignorar, que nem sequer é permitido construir uma capela sem a autorização do bispo. Com isto, porém, o pároco não é automaticamente obrigado a rezar missa no local. O máximo que pode acontecer é que os fiéis gozem de vantagens nas ocasiões em que o pároco oferece a  oportunidade de uma visita. A freqüência dessas visitas epende, é claro, da sua disponibilidade e do acerto feito com a comunidade. Na hipótese, por ex., de estar sozinho, só raras vezes e apenas em dias de semana, terá condições de deslocar-se até uma capela e raras vezes a visita poderá acontecer num domingo.  Se puder contar com um auxiliar, dificilmente permitirá que este se desloque até a picada, nas festas maiores do ano, pelo fato de precisar dele para a celebração da missa festiva. Com certeza é mais importante que esta seja celebrada com muita solenidade, do que em vários lugares de forma discreta e abreviada. Qualquer um entende que as cerimônias eclesiásticas, quando se pretende que impressionem,  terão de ser conduzidas  de acordo com as prescrições  da Igreja.
É do interesse saber também quais foram as personalidades às quais se deve o benefício da elevação de Bom Jardim a paróquia. Ninguém pode negar que foi um grande bem, também no sentido profano, para quem de alguma forma tem familiaridade com as circunstâncias daqui. Onde quer que seja o comércio e a movimentação do povo concentra-se na vizinhança da igreja católica e a localidade mais insignificante entra, de imediato, num ritmo de progresso material, logo que é elevada à condição de paróquia e passa a contar com um sacerdote residente. É por esse motivo que observamos comerciantes não católicos, tomados de uma  grande vontade de contar com um sacerdote católico  na vizinhança. Essas pessoas sabem muito bem que com sua presença está colocada a precondição para o florescimento material. Vem-nos às memória o exemplo de Dois Irmãos com a sua "Judengasse"- ("Beco dos Judeus"), o desenvolvimento de São Sebastião e, neste momento Pareci. A igreja paroquial e o pároco polarizam como um ímã a população em torno de si. Mais ainda. A maioria das localidades mais importantes do estado, devem a sua origem ao mesmo modelo. Logo depois de instalar-se uma capela, agrupavam-se em sua volta os comerciantes e, pouco a pouco, com a afluência  contínua de moradores, formaram-se as pequenas e promissoras cidades de hoje. No interior da Europa não foi diferente. Artesãos e camponeses concentravam-se em volta dos mosteiros, porque estes normalmente  encarregavam-se  da cura de almas e buscavam os professores para as suas escolas. Depois dessa digressão voltemos a Bom Jardim.
Conforme a legislação da época em vigor, exigia-se para a instalação de uma paróquia o empenho conjunto do poder espiritual e temporal, para conferir um determinado lugar esta  distinção. A Assembléia Provincial de comum acordo com o bispo, decidiu que Bom Jardim fosse elevado à condição de paróquia. O mérito que levaram as autoridades a aprovarem a proposta coube a vários homens que se interessaram de forma extraordinária pela causa. Nomeamos em primeiro lugar o coronel Hildebrand simpático à causa da colonização alemã e nela empenhado. Já nos referimos a ele anteriormente. (61) Também merece destaque o há pouco falecido Johann Finger, ao qual devemos em grande parte as informações.  A serviço desta missão viajou 29 vezes a São Leopoldo para encontrar-se com o coronel Hildebrand, então juiz da circunscrição e sete vezes a Porto Alegre, para tratar o assunto com o Presidente de Província. Entre outros tomaram a si a causa o engenheiro Mabilde e o vigário de Dois  Irmãos, chegando-se por fim a um bom termo.
Outros fatores devem ter contribuído para que Bom Jardim fosse  distinguido com esse honroso privilégio. Já que no Brasil cabe ao dinheiro não pouca importância, estamos inclinados a arriscar o palpite de que dois  vendeiros ricos, ambos de confissão evangélica, ter-se-iam empenhado com entusiasmo pela causa. Na vida os motivos de natureza puramente espiritual, misturam-se, não raro, com razões temporais. Com isto não queremos criticar ninguém, mas ressaltar a importância do acontecimento em todas as suas dimensões.
No que se refere à extensão da paróquia, cobriu até recentemente,  a mesma área do tempo em que foi criada. Somente Algumas alterações menos importantes foram introduzidas mais tarde, como se pode verificar dos excertos dos registros que seguem.
Com  ao concordância do Exmo Sr. Bispo foi publicada em oito de maio de 1875  a lei de nr. 998, pela qual a antiga divisão sofreu  uma alteração. É o seguinte teor: O bacharel José Antônio de Azevedo Castro, Presidente da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, faz saber que a Assembléia Legislativa Provincial decidiu o seguinte, o que eu, Presidente, confirmo: Art. 1. Fica alterada a lei de nr. 635 de 1867 na parte que fixa os limites da paróquia de Bom Jardim. Parágrafo único. A citada paróquia de Bom Jardim terá os seguintes limites: para o sudoeste uma linha que começa no marco divisório da última colônia da Linha Capivara e termina no marco nr. 1 da colônia   de Costa da Serra, Para o sul estende-se uma linha a partir do último ponto nomeado, em direção leste até a colônia de nr. 19; para o sudeste localiza-se a Capela da Piedade (Hamburgo); para o leste uma linha que vai do Travessão da Piedade e Dois Irmãos para o norte até a linha divisória de Nova Petrópolis, da Linha Nova  e das 14 Colônias até a Barra, confluência do Feitoria com o Cadeia e, desse ponto, até uma linha que termina no marco limítrofe da última colônia da Picada Capivary. Desta maneira  a paróquia de Bom Jardim compreende  dentro de seus limites  todos os territórios que levam o nome de Capivary, Costa da Serra, Bom Jardim, Quarenta e Oito e Café.
Art. 2. São incorporados na paróquia de São José do Hortêncio os territórios de Linha Nova e 14 Colônias.
Art. 3. Revogam-se todas as disposições em contrário.
Assim, no que se refere aos limites da paróquia decretados em 1867, como foi assinalado acima, foram mantidos em linhas gerais, desde o começo até hoje. De direito também Holanda pertencia a Bom Jardim, mas permaneceu por algum tempo ainda sob a jurisdição de São José do Hortêncio. Decisivo nesta questão foi o desejo dos moradores da Picada Café e o fato de Bom Jardim contar com um único sacerdote, enquanto que em São José residiam mais sacerdotes. Não demorou, porém, para ficar claro que sem Holanda, Bom Jardim não dispunha de renda suficiente e, além disso, não tinha trabalho suficiente para um pároco. O bispo já estava disposto a retirar o sacerdote da pequena paróquia, quando em 1875 se firmou um acordo, com a anuência do bispo diocesano, (62) entre o pároco de São José e o de Bom Jardim, pelo qual Holanda era atendida a partir de Bom Jardim, como acontece até hoje.
A ereção canônica da paróquia aconteceu  no ano de 1869 pelo Revmo. S. Bispo D.  Sebastião Dias de Laranjeira. Com essa finalidade dirigiu-se a Bom Jardim, em companhia de alguns dignitários eclesiásticos e participou da missa solene comemorativa do ato. O primeiro vigário foi  Pe. Franz Schleipen, que anteriormente havia exercido a função de capelão no local. Desde a sua chegada o povo o recebeu como "seu vigário" e foi-lhe preparada uma recepção em grande estilo. Evidentemente todos estavam convencidos  de que, com a elevação a paróquia e com um sacerdote residente, Bom Jardim ganhara muito em prestígio e importância. Por essa razão o acontecimento foi de satisfação e  alegria generalizada. O cortejo festivo foi organizado a partir da casa do sr. Emmerich. Tomaram parte nele não só os católicos, como também moradores protestantes da paróquia, destacando-se entre eles os srs. Herzer e Reser.
Inicialmente havia sido programado que o coral e a banda de música se apresentassem juntos, para dar um efeito maior. Mais tarde, por insistência do professor Schütz, foi decidido que o coral e a banda se apresentassem em separado. Foi melhor assim, pois as celebrações puderam ser melhor coordenadas. Uma criança declamou uma bonita poesia de boas vindas. Agradou a tal ponto que o Pe. Schleipen pediu para guardá-la como recordação. Mais tarde foi impressa para que outros a guardassem como lembrança do acontecimento tão importante para Bom Jardim.
Em junho de 1871 completavam-se 25 anos que Pio IX ascendera ao trono de São Pedro. Desde São Pedro, o primeiro papa, nunca acontecera  que o governo de um papa fosse tão longo. "Non videbis annos Petri - Não viverás os anos de Pedro - clamou conforme o costume um funcionário, para o papa por ocasião da coroação. Esse teria respondido sorrindo: "non est dogma- não é dogma". Mesmo que não fosse um dogma tratava-se, contudo, de um fato histórico de grande satisfação e único, que  nessa ocasião faz recordar, aos católicos do mundo inteiro primeiro papa, São Pedro, fortalecendo a fé na santa Cátedra. Depois de em Dois Irmãos  ter-se festejado  com brilho a festa do papa, manifestou-se também em Bom Jardim  o desejo de promover uma comemoração igualmente brilhante. Bom Jardim tinha um motivo adicional para tanto, pois São Pedro era o patrono da comunidade paroquial. Inscrições foram providenciadas, grinaldas e  tecidos confeccionados, a igreja ornamentada e a festa celebrada com toda a pompa. Foi um acontecimento ainda mais memorável do que a festa da vitória da Alemanha! Foi também uma festa de vitória no sentido mais profundo, uma festa da vitória dos dezoito séculos do Reino que se estende sobre o mundo e que chamamos de Igreja Católica, festa de vitória sobre os inimigos que combatem o papado sem cessar, com muito ódio e ímpeto. Quando o pároco conclamou a comunidade um tanto fria, para uma comunhão em homenagem ao papa, apesar do frio de junho, participou tanta gente que parecia dia da comunhão pascal na comunidade. Frente ao grande entusiasmo dos fiéis o vigário um tanto desencorajado pela situação religiosa foi tomado da certeza: "de que o  que está fundamentado sobre a indestrutível rocha de Pedro não se pode dar por perdido." O êxito do evento justificou de fato a expectativa do  pároco. A vida em torno da igreja entrou num novo ritmo. A seguinte anedota caracteriza a situação de então: Um pouco antes um membro menos fervoroso da comunidade foi ter com o vigário com o Deutsche Zeitung de von Koseritz na mão. Nele liam-se as brilhantes palavras: "Dez milhões de católicos irão separar-se do papa pois milhares de sacerdotes apóiam Döllinger. Aquele cidadão acreditava que a situação que a situação na Alemanha era, de fato, tão séria e provavelmente tinha esperança de que aquele prognóstico se concretizasse. Aconteceu exatamente o contrário. Os católicos das 14 Colônias mantiveram-se fiéis ao papa e à Igreja tradicional e os novos profetas só a muito custo conseguiram arregimentar para a igreja do estado alguns milhares de católicos separatistas. Os poucos sacerdotes apóstatas, ou morreram de uma morte miserável ou se arrependeram e voltaram ao seio da Mãe Igreja.
O recenseamento do ano seguinte registrou para Bom Jardim 850 católicos que, somados aos de Holanda resultaram num total de 1.200. O número de protestantes foi um pouco maior.
De acordo com estes números Bom Jardim era uma paróquia relativamente pequena. Este fato por si só, porém, não chegava a ser uma desvantagem, porque por essa mesma razão oferecia maior facilidade para ser  administrada. E, de fato, em questão (64) de pouco tempo as coisas tomaram o rumo certo. Este fato por si só significou um resultado notável para o qual contribuiu o grande zelo dos sacerdotes e a boa vontade do povo. Para instalar uma paróquia necessita-se não menos tempo do que uma arvorezinha para transformar-se numa grande árvore.
As comunidades são como árvores, porque os organismos religiosos são vivos e não estáticos. A partir de começos modestos evoluem aos poucos, levando anos para consolidar-se como manda a sua natureza. Bom Jardim não foi uma exceção. Os moradores católicos das picadas como a Quarenta e Oito, Bohnenthal, Schneidersthal e Holanda, organizaram-se em comunidades de capelas. Formavam as quatro raízes-mestras sobre as quais se consolidou o tronco da paróquia. Assim como  a árvore se constitui numa unidade em si, deve acontecer também com uma paróquia. É preciso que nela reine unidade e entendimento aliados à harmonia e ao empenho constante. Se cada raiz se empenhasse apenas  pelos próprios interesses, nunca se desenvolveria  uma árvore harmoniosamente  acabada. Portanto, as picadas individualmente devem contribuir, à maneira das diferentes raízes, para o grande objetivo, caso se pretenda que a árvore ostente grandeza, beleza, vigor e fecundidade. Pergunta-se: não é, na verdade, algo de grande, quando vários milhares de almas em colaboração harmônica, garantem o suporte para o fomento e a continuidade da vida religiosa de um amplo território? Não é algo belo quando o culto divino é celebrado no brilho que lhe é devido por uma comunidade paroquial? Todos os galhos e ramos unem-se entre si num só corpo e numa bela ordem e o magnífico todo fundamenta-se na solidez da mesma fé, amor comum e comprometimento consciente. Uma paróquia transforma-se também numa entidade maravilhosa e sólida, como o demonstram, de modo especial, tempos de perigo e de penúria. E, finalmente, no que diz respeito à fecundidade, cada um se convence de que acontece um bem enorme numa comunidade, o que provavelmente não aconteceria fora dela. São principalmente três as grandes obras que só tem condições de terem êxito a partir da sede paroquial. A formação religiosa por meio de um culto divino regular nos domingos e dias santificados; a escola  que só então tem condições de ser levada ao nível desejado, tanto no que se refere ao aspecto administrativo como religioso, quando o pároco e o professor atuam em harmonia e entusiasmo; e, finalmente, as associações, tão necessárias nos dias de hoje, que dificilmente poderão dispensar a colaboração do pároco, se pretendem estar a serviço do verdadeiro bem estar da comunidade.




[1] Os nomes dos noivos costumavam ser comunicados do púlpito durante três domingos antes de efeturar-se o matrimônio, para que se alguém tivesse uma objeçao grave de impedimento, tivesse tempo de o fazer chegar à instância competente.

This entry was posted on quarta-feira, 25 de maio de 2016. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. Responses are currently closed.