Identidade Étnica – Comunidade Naional – IV Paul Stahl

Desde que a história alemã conhece a emigração de elementos  do seu povo, que se estabeleceram em países  estrangeiros como grupos mais ou menos fechados que, com o tempo evoluíram  par formar parcelas  permanentes desses povos, originaram-se problemas profundos e de difícil solução. São problemas que envolvem, de um lado, as “minorias” que vivem entre etnias estranhas e travam uma luta pesada pela preservação da sua identidade étnica e, de outra, a terra-mãe com preocupações pela perda de parcelas preciosos do seu povo. A questão nem sempre se manifesta com a mesma intensidade. São decisivos nesta questão os acontecimentos políticos e os respectivos reflexos sobre a forma como os povos se posicionam  em relação à concepção do mundo. A atualidade alemã passa por uma renovação de idéias e ideais que resultam, de um lado, na preservação da identidade étnica da germanidade no exterior e, do outro lado, no esforço sempre maior de estimular os vínculos mútuos, em meio a uma crescente atividade econômica e cultural.

Este problema não é só alemão mas europeu e já era atual antes da guerra mundial. Hoje tornou-se muito maior ainda devido ao novo traçado de fronteiras entre os estados, determinado pelas potências vencedoras. A reviravolta que sacudiu toda a Europa, resultou, como ponto de partida, num problema étnico que por muitos anos ainda irá por à prova, a habilidade e a experiência dos homens de governo, assim como o bom senso dos homens comuns e a tolerância nacional. É natural que ao desânimo e à fadiga geral como conseqüência da guerra mundial, seguisse um período de passividade política entre os povos. Este fato tornou-se  especialmente notório na Alemanha. Suas forças e energias foram em primeira linha engajados ao máximo, na tarefa de consolidar a sua existência e reconstruir o “Reich”. Nestas circunstâncias colocaram-se como óbvias questões como: germanidade no estrangeiro, identidade étnica alemã no estrangeiro, que tiveram que ceder lugar a questões mais importantes embora aparecessem aqui e acolá com redobrada insistência. Ainda não se faziam presentes os pressupostos necessários para merecerem a conveniente atenção.

A tomada do poder pelo nacional socialismo e a expansão da cosmovisão por ele propagada, fez com que o problema étnico entrasse em novo estágio. A relação da germanidade da terra-mãe (Alemanha) e a germanidade no estrangeiro, tornou-se o ponto focal  de um princípio  político desenvolvido no estrangeiro. O problema assume proporções especialmente marcantes em países com uma importante população de origem alemã, como é o caso do Brasil, de modo especial em seus estados meridionais, escolhidos como foco e cenário de uma redobrada propaganda de política étnica. Quanto mais complicado e quanto mais polêmico se apresenta um problema , com tanto mais veemência são conduzidas as discussões. Reduzem-se em última análise a duas questões em torno das quais giram as considerações: o que é identidade étnica e o que é comunidade nacional?

É inteiramente compreensível que o movimento étnico que na recente história alemã foi levado da terra-mãe pra o estrangeiro, merecesse uma resposta entusiasmada da parte dos alemães do “Reich”, de modo especial daqueles que se encontram no Brasil há pouco tempo. Faz-se notar em toa a parte o despertar do novo espírito envolvendo as relações  étnicas. Teve como conseqüência o desejo de entrar na mais íntima colaboração com a velha terra natal no terreno político, econômico e cultural. Também a germanidade que aqui deitou raízes duradouras e que para nós representa o ponto de referencia decisivo para um movimento étnico entre nós, enfrenta novos desafios. Anima-o o desejo de contribuir, o mais que pode, valendo-se da sua experiência e sua tradição, para a solução do complicado problema étnico.

A diversidade de posições da parte dos alemães do “Reich” e os radicados aqui há mais tempo e que aqui construíram a sua pátria e continuam inseridos na identidade étnica alemã, não é nada surpreendente. Pelo contrario. É muito natural que as posições em relação a este assunto se dividiram e ainda se dividem. Aqueles que se fixaram há mais tempo aqui no País e que participaram da evolução étnico-política, sabem muito bem que um problema étnico, conduzido com excesso de entusiasmo, é de difícil solução, quando imbricado nos objetivos nacionais. Para tanto requer-se, em primeiro lugar, ampla tolerância, em segundo lugar um irrestrito reconhecimento da obra de construção econômica, social e cultural, que a “germanidade nativa”, o teuto-brasileirismo, realizou no decurso de um século. Insensato é aquele julgo poder questionar essa convicção que tem a tradição como fundamento. Sábio é aquele  que é capaz de aproveitar esses dados como base para promover o novo movimento entre os povos, com o objetivo de edificar as identidades étnicas do futuro. Uma comunidade étnica fechada só é possível sobe uma base cultural e somente quando acontece um colaboração que tem como base a compreensão mutua e estrita naquilo que já se realizou no terreno das relações étnicas alemãs.

O que afinal significam os dois conceitos: identidade étnica e comunidade nacional? De qualquer forma devem servir de objeto reflexão para os teuto-brasileiros que declaram adesão à sua identidade étnica. À primeira vista os conceitos parecem homólogos. Numa análise  mais profunda, porém, são contudo diferentes.

O conceito de “identidade étnica” compreende tudo que expressa as características de um povo. Inclui, em primeiro lugar, os caracteres raciais relacionados com a carne e o sangue. Acrescem ainda a língua, os costumes, o espírito e a cultura. Sobre esta base apóia-se a consciência do pertencimento íntimo e mútuo. A identidade étnica herda-se e com ela se nasce. Trata-se, portanto, de um conceito que independe de influências externas. Não tem nada a ver com as fronteiras ou formas jurídicas dos Estados. É possível trocar a nacionalidade, o país em que se vive, sem perder o vinculo com a identidade étnica. Nem as leis de um país, nem as fronteiras geografias são capazes de modificá-la. A Europa com sua população vista como um todo e seus problemas com as minorias, oferece-nos o melhor exemplo.

Velhos estados desaparecem e novos se formam e as fronteiras são remanejadas. Parcelas inteiras de populações  com suas nacionalidades são, espontânea ou compulsoriamente  submetidas a esse processo. A identidade etnia não é afetada pois, não pode ser tirada nem imposta. O parentesco dos povos vinculado existencialmente ao sangue, à tradição  e ao espírito, são mais fortes do que as fronteiras dos países.

Esta verdade vale também para nós teuto-brasileiros com a diferença que nós (e nossos antepassados), nos fixamos aqui em definitivo, por livre e espontânea vontade. Tornamo-nos assim membros da comunidade nacional brasileira, com direitos nacionais e civis iguais. Essa mudança a nível de cidadania não tem propriamente nada a ver com a continuidade da nossa identidade étnica. Nem qualquer outro tipo de influência vinda de fora, pacífica ou ostensivamente hostil, irá modificar alguma coisa. A nossa identidade étnica alicerçada na herança do sangue e da tradição, perdurará o tempo em que nós lhe ficarmos fiéis e não a abandonarmos com a miscigenação do nosso sangue e não relegarmos os nossos costumes e o nosso caráter étnico como tal. Projetando a questão para os séculos vindouros, não dependerá de nós evitar a predominância do luso-brasileirismo e determinar a influência dos demais componentes étnicos em nosso derredor, no fazer-se e configurar-se da nossa identidade étnica. Mas na natureza impõe-se  lei do mais forte. Os povos não são exceção. Também a identidade étnica alemã não será poupada do pagamento do preço em termos étnicos, com a gênese de uma identidade étnica dentro do Estado brasileiro.

Observamos e aprendemos o sentido peculiar e profundo contido no conceito de identidade étnica no grande mosaico étnico brasileiro, composto pelas mais diversas  raças e etnias. Diariamente nos é dado observar quão profundamente o conceito de identidade étnica está ancorado no sangue e nas características étnicas. Esta realidade tornas-e ainda mais evidente em regiões do nosso País onde pequenos grupos de alemães vanguardeiros, por assim dizer, da identidade étnica, vivem em meio a luso-brasileiros e representantes de outras etnias. Sob a influência de um meio com predominância de língua portuguesa, a situação leva a língua alemã a passar para a retaguarda e, lamentavelmente, à sua total erradicação. A entrada de usos e costumes estranhos não passa de uma conseqüência natural. Mas, apesar de tudo é possível identificar entre nossos patrícios alemães  sendo absorvidos gradativamente pelo luso-brasileirismo, certas características étnicas próprias de sua descendência. É a prova de quão duradouras são as características ligadas ao sangue.

E agora  pergunta: O que se entende por comunidade nacional e, em que medida, se relaciona com a identidade étnica? À primeira vista, como já se afirmou, os dois conceitos são idênticos e querem significar a mesma coisa. Uma análise mais tranqüila, porém, ensina-nos outra coisa. Identidade étnica é um conceito que emerge da. Própria natureza do objeto. Não permite uma explicação aleatória e individual. É a expressão de um comportamento étnico, condicionado pela comunidade de sangue, a herança de características de natureza étnica e peculiaridades de caráter. Identidade étnica é, portanto, um assunto de natureza íntima, não externo, que foge até certo ponto, da decisão e da vontade individual. A comunidade étnica, ao contrario, é um conceito que permite a movimentação livre e independente.

O teuto-brasileiro enquadra-se sob o aspecto jurídico-estatal e político-nacional na comunidade brasileira. Apesar disto lhe é facultado assumir uma ou outra comunidade nacional, pro ex., a alemã. Significa, até certo ponto, um estado dentro do estado, possível como expressão livre da sua vontade. Em meio a essas assim chamadas “comunidades nacionais”, permite-se  formação daquelas que visam objetivos e peculiaridades diversas, pro ex., culturais, econômicas ou políticas, como escoadouros das suas concepções e princípios.

Uma prova flagrante do que acabamos de afirmar, encontramos, por ex., em tempos recentes nas atividades do partido nacional socialista do “Reich” no estrangeiro. Embora faça parte da grande comunidade nacional alemão, forma contudo uma comunidade própria, mais estreita, por causa da sua visão do mundo e de seus objetivos e aspirações. É natural e é óbvio que a visão político nacional e a ideologia dos partidários membros filiados  esse partido, não se harmonizam com os objetivos e as idéias da grande comunidade nacional teuto-brasileira. Os dois se encontram no terreno das relações étnicas. Os representantes  da política alemã do “Reich”, empenhados na expansão de uma atividade étnica e cultural, terão a possibilidade de realizá-la, adaptando-se e inserindo-se na grande comunidade nacional brasileira. Podemos observar também comunidades nacionais distintas por razões religiosas e confessionais. Destaquemos as mais importantes: a Igreja Católica e  a Evangélica. Embora se distingam a nível dogmático anima-os o mesmo ideal e as mesmas aspirações éticas e étnico políticas. Apesar do longo desencontro dos pontos de vista, dos conflitos e das polêmicas, a identidade étnica serve de ponto de convergência. Nela encontram-se as suas raízes e somente ela lhes confere a constante força que lhes permite resguardar a sua maneira de ser, na convivência com segmentos étnicos de outra origem.

Não é fácil de formular uma explicação que mereça a aprovação universal entre nós teuto-brasileiros. Dependerá do ponto de vista em que essas questões serão tratadas. Um teuto-brasileiro que não conhece a terra de sua origem e que não teve ocasião de conhecê-la, ao qual a Alemanha se apresenta como um país mais ou menos estranho, terá outra concepção em relação à questão étnica, do que os alemães diretamente imigrados. Esses tiveram a sua educação na Alemanha e pouco a pouco se enraizaram aqui. Como conseqüência  experimentaram uma inserção e uma adaptação relativa às circunstâncias  lingüísticas, econômicas, políticas e sociais do País. Uma divergência de opinião maior ainda se nota evidentemente entre os primeiros alemães e os recentemente imigrados. Os últimos encontram-se inteiramente sob a influência da cosmovisão  nacional socialista. Não vêm motivo porque tomar em consideração o que a germanidade  realizou até hoje no País, em termos econômicos e sociais.

A fim de formar um juízo que valorize plenamente todas as vertentes étnicas que entraram na composição da nação brasileira e para avaliar corretamente a posição que cabe ao teuto-brasileiro neste contexto, requer-se, em primeiro lugar, uma longa permanência no País. Pressupõe-se, em segundo lugar, uma disposição à isenção de julgamento, despida de uma sobrevalorização do étnico. Que não é uma tarefa fácil sabe-o por experiência qualquer imigrante. Quem for incapaz de reaprender sentir-se-á sempre um estranho entre nós. Nem uma nova cosmovisão será capaz de mudar alguma coisa.

Pela nossa avaliação não se pode falar ainda em identidade étnica brasileira que corresponda em pé de igualdade à identidade étnica alemã, igual a ela pelo conceito e pelo conteúdo e que possa se vista como uma unidade étnica coesa, determinada pelo sangue, pela tradição e pelas peculiaridades próprias. O País é jovem demais para tanto e étnica e racialmente muito heterogêneo. Quem sabe consideraríamos como protótipo da identidade étnica o segmento de origem luso-brasileira com suas diferentes mestiçagens. Constitui-se  no componente mais forte que, no processo da evolução, irá exercer a sua influência mais ou menos inexorável, sobre as outras minorias, numa dinâmica de gradativa absorção. É natural que essa incorporação se processará num ritmo muito mais lento em se tratando das minorias, nas quais, nós, os de origem alemã nos incluímos, do que com os parentes de sangue. Não há como falar, portanto, de uma identidade étnica coesa e una ligada ao sangue e à tradição,  como a definimos. Estamos a caminho da sua realização. O processo da gênese de um “melting pot”, de uma miscigenação étnica generalizada, avança lenta e inexoravelmente. Não cabe alimentar ilusões neste particular.

Não faltam ocasiões no quotidiano para observar essa dinâmica. Uma coisa é certa. No momento em que se iniciar o processos da miscigenação racial entre os teuto-brasileiros e os luso-brasileiros, foi dado o primeiro passo para o abandono da identidade étnica alemã. Supor o contrario significaria nadar contra a corrente, atitude que no andar do tempo resultaria numa catástrofe inevitável e insuportável. Quanto mais frear o acréscimo de sangue novo alimentado pelas energias vindas da velha terra natal e do seio da terra-mãe, tanto maior serão as dificuldades para manter e preservar a identidade étnica alemã. Essa  realidade se faz sentir cada dia mais na medida em que a juventude teuto-brasileira se prepara para enfrentar a batalha pela sobrevivência e futuramente representar um papel na vida econômica. Procura para tanto uma educação visível e crescente sintonizada com o espírito brasileiro. Os grupos étnicos teuto-brasileiros, por assim dizer fechados, serão expostos gradativamente a uma evolução econômica, técnica e política comum. Dificilmente poderá haver uma objeção a esse nosso ponto de vista baseado na experiência de anos. Com certeza, há tempo, essa mesma constatação já foi feita por outros grupos interessados na nossa evolução étnico política.

A situação é bem diferente em relação ao conceito brasileiro de comunidade nacional, comparado com o de identidade étnica. O primeiro não está vinculado ao sangue e às características étnicas. Constitui-se numa comunidade que não apresenta como um dado objetivo a sua fundamentação na diversidade dos grupos étnicos do nosso País. Nenhum grupo étnico, nem o teuto-brasileiro, tem o direito de viver à margem desta comunidade nacional, visto que todos sem distinção, encontraram seu espaço para viver, inseridos no todo em virtude do sem comprometimento econômico, político e social, vinculado a um destino comum. As ponderações de natureza étnica lema não mudam nada para aqueles que são naturais aqui ou pretendem sê-lo. Não lhes resta outra saída além de se adaptar e comprometer com os interesses e os da comunidade nacional brasileira. Do contrario permanecerão como  estranhos no País e jamais se sentirão em casa. É verdade que alguém pode assumir como indivíduo essa postura sem prejuízo da sua situação em relação à vinculação com o sangue e a tradição étnico cultural.

Pelo fato de no plano da identidade étnica se excluir  o dualismo, o teto-brasileirismo vincula-se, pela própria natureza,  à identidade étnica alemã que lhe serviu de berço.Como retribuição à fidelidade ela lhe oferece a força vital étnica indispensável como respaldo contra a influência do meio etnicamente diferente. Uma vez iniciado o processo de mestiçagem com elementos de sangue de outras procedências étnicas, de modo especial luso-brasileiras, no decorrer do tempo a identidade étnica será inexoravelmente defrontada com uma decisão de grande significado. Querendo ou não querendo essa decisão resultará sempre em favor do segmento mais numeroso, já que este, em qualquer situação, é e será o mais forte. O caráter étnico como um todo, a economia, a política e o desenvolvimento cultural exibirão a maracá da sua maneira peculiar de ser. Por mais que um ou outro descendente de alemães alimente o desejo de permanecer fiel à sua identidade étnica, será incapaz de, a longo prazo, resistir à influência do segmento luso-brasileiro mais forte. Também a germanidade será obrigada a pagar o seu ributo à evolução e à consolidação da nação brasileira. Nisto consiste a grandeza e ao mesmo tempo o trágico da sua tarefa histórica. A origem deste problema e, ao mesmo tempo, a sua solução encontra-se no fato de tratar-se de uma etnia sem território. Uma única vez na história do mundo o destino entregou à germanidade o grande, o sublime e ao mesmo tempo infeliz papel de, como colonizadora, colaborar  na gênese e na construção do arcabouço de um Estado, com o inevitável  sacrifício da unidade étnica e de suas características.

Da mesma forma como é possível em relação à comunidade nacional, pertencer a uma identidade étnica expressa no sangue e nas características próprias, é possível adotar também uma postura mais independente. Às vezes as circunstâncias forçam a isso. O teuto-brasileiro aqui radicado pertence, por isso mesmo, à comunidade nacional brasileira, via de regra,a  entretanto, insere-se na comunidade étnica alemã. Trata-se, até certo ponto, de uma compensação recíproca entre as condições comuns do País de um lado e a consciência étnica do outro. Este dualismo não tem absolutamente nada a ver com uma consciência  étnica individual. Para tanto temos exatamente hoje as provas mais flagrantes  nas relações  sociais, de modo especial naqueles teuto-brasileiros que ocupam uma posição proeminente  na economia, na política e na cultura. Não há dúvida que sob este aspecto inserem-se, em primeiro lugar, na comunidade nacional brasileira. Não faltam contudo evidências que simultaneamente se consideram membros da comunidade étnica alemã.


Não se poderia esperar outra coisa de pessoas de caráter e conscientes do seu valor. Dignos de pena são aqueles que julgam que, renegando a sua origem e a sua identidade étnica, em troca de vantagens pessoais, preendem ganhar o favor  e o respeito dos seus semelhantes de outras procedências. Não é possível nem conveniente assumir uma postura de parcialidade para com os outros grupos étnicos, motivado pelo pertencimento a uma comunidade de objetivos comuns (comunidade nacional – nota do tradutor). Em nosso caso trata-se de saber até que ponto a questão pode ser  resolvida por meio da colaboração e do comprometimento numa comunidade nacional, sem entrar em conflito com as convicções étnicas. Não existe uma fórmula, nem regras, nem normas para tanto. Requer-se uma grande experiência  em assuntos estrangeiros, uma longa permanência aqui no País, para encontrar o melhor caminho, que faculte a convivência com outros grupos étnicos. Somente por meio deste aprendizado estaremos em condições de adquirir a sensibilidade e a compreensão necessárias com as demais raças e etnias e de nos apropriarmos  de um entendimento correto e sadio dos dois conceitos: identidade étnica e comunidade nacional.

This entry was posted on quarta-feira, 18 de março de 2015. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. Responses are currently closed.