Reflexões Avulsas - Sobre o curso de História Natural da Unisinos

Recebi com prazer e aceitei com satisfação o convite da organização dos cinqüenta anos do Curso de História Natural na Universidade do Vale do Rio dos sinos, para dar o meu depoimento sobre os começos desta caminhada. Optei por não me deter na história formal da implantação do curso. Outros já o devem ter feito consultando arquivos, atas, correspondências e outros documentos de natureza oficial ou oficiosa. Como qualquer outro dos cursos da Universidade também este tem as suas raízes não formais que explicam muitos das suas características, seus propósitos e sucessos.

A primeira coisa que me parece merecer destaque é o entorno histórico em que o Curso de História Natural nasceu. Não se pode esquecer que os cursos que serviram de ponto de partida para a futura Universidade do Vale do Rio dos Sinos, foram o fruto de um projeto educacional e de uma tradição de produção de conhecimento e realização de pesquisas dos padres jesuítas no Sul do Brasil. Foi assim com a Filosofia, foi assim com as Letras, foi assim com a História e a Geografia. Deixando de lado as demais áreas fiquemos apenas com a História Natural. Suas raízes recuam para o final do século dezenove. Já nos anos e 1880 o Pe. Ambros Schupp, professor no Colégio Conceição em São Leopoldo, mandava seus artigos sobre lagartos, aves, florestas, desmatamento e outros, para serem publicados em revistas alemãs. Em 1904 desembarcou em Porto Alegre o Pe. Johannes Rick, carregando em sua bagagem um microscópio de última geração e uma biblioteca com obras selecionadas sobre fungos. Os superiores o tinham destinado para o Brasil para lecionar no Colégio Conceição, desenvolver pesquisas sobre fungos.  Teve o nome internacionalmente respeitado pelos fungos que coletou e mandou para os centros mais importantes na época, nos Estados Unidos e Europa. Uma parte da sua coleção ainda hoje está à disposição de pesquisadores e alunos na Unisinos. O Pe. Ferdinand Theisen parceiro do Pe. Rick, faleceu caindo dos Alpes numa excursão de coleta pouco antes de retornar em definitivo para o Brasil.

Entre os citados foi principalmente o Pe. Rick, pela sua longa permanência no Sul do Brasil, de 1904 até a sua morte em 1946, que consolidou a tradição de naturalistas entre os jesuítas e seus alunos.

Os padres Rick, Schupp, Theisen e outros não tardaram em despertar vocações para os estudos da História Natural entre os jovens jesuítas nascidos no Brasil. Foi de tal ordem que, a partir da década de 1930, formou-se uma considerável equipe disposta a concentrar seus esforços no estudo especialmente da botânica e zoologia. Sobressaíram-se neste esforço os padres Balduino Rambo, Aloísio Sehnem, Canísio Orth, Eduino Friederichs, Ernesto Mauermann, Pio Buck, Ernesto Haeser, Clemente Steffen e outros. Foi assim que se consolidou uma tradição de pesquisa científica entre os jesuítas no Sul do Brasil. Mostraram-se fiéis a uma tradição na Ordem que já vinha de longe e que tanta notoriedade lhe conquistara. Lembramos aqui apenas os nomes de Matteo Ricci e Adam Schall na China, Roberto de Nobile na Índia, Anton Sepp nas Missões do Paraguai, Theillard de Chardin, e Erich Wassmann, Johannes Rick, Ferdinand Theissen, Balduino Rambo, Luiz Sehnem.

Implantação do Curso de História Natural na sua versão  original em 1958, como um dos primeiros da futura Universidade do Vale do Rio dos Sinos, não foi uma decisão aleatória. Significou, de um lado, a concretização formal e o reconhecimento oficial de um esforço científico que até aquele momento estava confinado a laboratórios individuais nos colégios. De outro lado significou a abertura das portas da instituição de pesquisa em formação, a estudantes e cientistas leigos sem discriminação.

Pe. Hauser artífice do Curso
De História Natural.

Não há dúvida que o mérito da oficialização dos primeiros cursos visando a implantação de uma futura universidade, foi do Pe. Urbano Thiesen. Na criação do curso de História Natural em particular, entra um outro personagem não menos importante: o Pe. Josef Hauser. Coube a ele a responsabilidade de definir a estrutura acadêmica e o clima de rigor científico que vem norteando até hoje as pesquisas desenvolvidas no curso.

O perfil do Curso de História Natural implantado em 1958 tem tudo a ver com  a personalidade e a formação acadêmica do Pe. Hauser. De nacionalidade húngara foi veterano da Segunda Guerra Mundial. Os inevitáveis traumas resultantes dessa fase da sua vida não deixaram de acompanhar a sua maneira de ser durante toda a vida. Fez-se jesuíta e nesta situação sofreu com seus irmãos de Ordem a perseguição da parte do regime comunista instalado na Hungria depois da guerra. A Ordem foi proscrita e seus membros dispersos por diversas partes do mundo. A Província do Brasil Meridional recebeu vários deles, entre eles o Pe. Hauser.

Lembro-me como se tivesse sido ontem. Eu era estudante de Filosofia no Colégio Cristo Rei, quando num determinado dia de maio de 1954, entrou no refeitório na hora do almoço aquela figura de estatura baixa, com uma calvície precoce e passos apressados. Soube em seguida tratar-se do estudante de Teologia Josef Hauser, que viera para terminar seus estudos eclesiásticos e depois ordenar-se sacerdote. Soube em seguida que o Pe. Frantz,  encarregado de reunir quadros para formar o corpo docente dos cursos superiores que estavam sendo implantados, convidara Hauser para colaborar no projeto. Também eu constava na lista para me formar em Biologia depois de terminada a Filosofia com a mesma finalidade. Passados alguns dias encontrei-me com Hauser e, como ele tinha dificuldade em comunicar-se em português com os colegas, passei conversar seguido com ele em alemão. Nasceu daí uma amizade que se prolongaria por muitos anos. E com ela consolidou-se também uma pareceria em que ele teve o papel de introduzir-me no mundo da pesquisa científica e, mais tarde a montagem do Curso de História Natural.

Já no segundo semestre de 1954 Hauser ministrou um seminário de Questões Seletas de Biologia para os estudantes de Filosofia, num linguajar pitoresco de uma mistura de espanhol com português. Aliás o Pe. Hauser nunca chegou a dominar o português apesar dos esforços que fazia. Num quarto cedido no Colégio Cristo Rei ajudei-o a instalar um laboratório em que a base era um microscópio binocular, um micrótomo e os reagentes básicos para preparar o material de tecidos animais e vegetais para a observação. Além dos instrumentos citados a precariedade era total. Para a obtenção de água destilada foi adaptada uma panela de ferro, improvisados tubos de ensaio. Este laboratório improvisado foi a semente que, aos poucos deu origem ao promissor núcleo de pesquisas  que acolheu os primeiros alunos do Curso de História Natural em 1958, instalado no centro de São Leopoldo.

Durante um bom número de anos as instalações e os laboratórios deixaram muito a desejar. A lacuna foi amplamente compensada pela excelência e a seriedade teórica com que os conteúdos das disciplinas eram tratados, aliado a uma dedicação total dos professores fundadores do curso. O  clima acadêmico era de uma família em que o Pe. Hauser se encarregava de contribuir com o que tinha e o que não tinha, sempre auxiliado pelo Pe. Aloísio Sehnem, Paulo Lacerda, Ely Denhardt, Eugênio Gruman.

Em 1957, concluído o curso de Filosofia na primeira turma oficializada no Colégio Cristo Rei, fiz vestibular para a História Natural na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. De 1957 a 1959 lecionei Ciências no Colégio Anchieta em Porto Alegre, ainda nos antigos prédios na rua Duque de Caxias, ao mesmo tempo que freqüentava as aulas na UFRGS. A criação do Curso de História Natural em São Leopoldo em 1958 coincidiu, portanto, com a minha formação na área. O Pe. Urbano Thiesen, empenhado na montagem da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras em São Leopoldo, encarregou o Pe. Hauser da estruturação do Curso de História Natural. Tive a felicidade de auxilia-lo nesta tarefa. O projeto incluiu desde a instalação das salas de aula e dos laboratórios num dos prédios desocupados pelo Seminário Central que fora transferido no ano anterior para Viamão, até a montagem do currículo acadêmico e o recrutamento de professores.

Os primeiros laboratórios dão bem uma idéia do despojamento para não dizer penúria com que começou a funcionar o Curso de História Natural. Os equipamentos não passavam em muito do microscópio, da lupa e do micrótomo tarzidos pelo Pe. Hauser, do microscópio e da lupa do Pe. Sehnem, de tubos de ensaio improvisados, pinças e algo a mais. Aliás falando nisso o Pe, Hauser mostrou-se de uma versatilidade sem limite para superar essa situação de precariedade com o seu espírito inventivo de encontrar saídas e soluções pouco convencionais. Percorria oficinas mecânicas, fábricas, ferragens, etc. e reunia peças, ferramentas, utensílios de todo o tipo para adaptá-los para fins  de laboratório. Lembro-me do dia em que me convidou para  acompanhá-lo numa Kombi  de terceira mão, até as oficinas do Departamento Aeroviário do Estado, nos fundos das oficinas da VARIG. Enchemos a Kombi com tudo que nos foi liberado pelos responsáveis pelas oficinas: tubos de vidro, mangueiras, válvula de rádio, canos, o que se podia imaginar. Voltamos felizes para São Leopoldo com o espólio e, nas semanas seguintes, os laboratórios foram sendo equipados com o mais indispensável para receber os primeiros três alunos: o Rolf Gehlen  e  Clésia Marques. Poderíamos multiplicar ao indefinido os lances tipicamente de um pioneirismo que foi obrigado apostar na criatividade, na ousadia, na temeridade e, principalmente, numa versatilidade que foi capaz de transformar obstáculos em aliados e sucata em equipamentos de laboratório. E justiça seja feita. Essas virtudes o Pe. Hauser as possuía como poucos e as fazia valer com uma obstinação que não admitia recuos. Por essa razão a justiça manda que o Pe. Hauser seja recordado,  por ocasião do cinqüentenário do Curso de História Natural, como o artífice número um desta magnífica obra.


O perfil do Curso
de História Natural

O modelo de universidade que inspirou  a criação dos cursos que deveriam servir de base para a futura universidade do Vale do Rio dos Sinos, têm tudo a ver com a formação acadêmica do Pe. Thiesen e do Pe. Hauser e dos seus colaboradores. Valiam-se de alguma forma da universidade alemã como  paradigma. Ora neste tipo de instituição a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras ocupava o lugar da alma da universidade ao ponto de ser tratada como “alma mater”.  E não convém esquecer que estamos na década de 1950. As reformas universitárias que nos 40 anos que se seguiram tumultuaram o cenário universitário no Brasil começariam no início dos anos sessenta. Até naquele momento as instituições de ensino superior gozavam de uma autonomia bem maior do que hoje. Além disso as poucas universidades existentes  no Brasil, tinham adotado um modelo inspirado na nova universidade alemã, evidentemente  com as devidas adaptações às peculiaridades próprias das circunstâncias brasileiras. A Universidade Federal do Rio de Janeiro, A Universidade de São Paulo, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, contavam  com suas Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras. Aliás nos quadros dos catedráticos fundadores dessas universidades constavam os nomes de um número considerável de professores e pesquisadores vindos da Europa. As demais de formação acadêmica superior tinham como centro polarizador e irradiador a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Em torno dela agrupavam-se faculdades de medicina, escolas de engenharia, escolas politécnicas, centros tecnológicos, faculdades de economia, institutos de pesquisa, museus, centros de documentação, etc., de acordo com as demandas específicas de cada caso.

À Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras na condição de “referencia”, de “alma mater” do todo universitário cabia produzir conhecimento enquanto nas faculdades, nas escolas, nos institutos tecnológicos, nos museus, nas estações experimentais ..., se desenvolviam os instrumentos e se formavam os especialistas que atuariam nas frentes profissionais mais diversas.

Deixando de lado a Filosofia propriamente dita e as Letras, parece pertinente deixar algumas considerações sobre o que se entendia sob a natureza do conceito de Ciências utilizado pelos fundadores do Curso de História Natural da Unisinos, há 50 anos atrás. E, para se ter uma idéia mais exata do que significava falar em Ciências e mais especificamente em História Natural, basta dar uma examinada no currículo implantado na sua criação. A resposta não está nas disciplinas individuais, mas nos grandes eixos sobre os quais o Curso de História Natural estava montado. A mesma estrutura formava a base desses cursos também nas outras universidades, como a PUCRS e a UFRGS. Figuravam como linhas mestras que perpassavam o currículo de alto a baixo como fios condutores a Biologia com ênfase nas diversas tendências teóricas, a Zoologia e seus desdobramentos, a Botânica e suas diferentes especialidades, a Geologia e Paleontologia. Como se pode perceber tratava-se de um currículo montado em bases de molde a oferecer aos estudantes condições de apropriar-se de um cabedal de conhecimentos que cobriam o vasto campos das Ciências Naturais. E não era por acaso que o curso se chamava de História Natural. O objetivo imediato não consistia em definir especialidades e encaminhar especialistas já a partir dos primeiros semestres. O que importava era que os alunos interiorizassem uma compreensão sincrônica, diacrônica, temporal e espacial, das realidades naturais, das leis e processos que comandam a Natureza em todas as suas dimensões. Arriscando uma metáfora diríamos que o curso de História Natural levava os estudantes para a floresta para começar conhecendo-a no seu todo: as árvores, os arbustos, as ervas, os musgos, os líquenes, os fungos e os microorganismos; os animais dos diversos tamanhos e variedades; as rochas, os solos, a temperatura, o umidade, a distribuição e a intensidade da iluminação, as fontes os riachos e os rios. Dessa forma o estudante se apercebia que a Natureza como um todo, assim como a floresta como um todo, é um sistema, um organismo. A Natureza como um todo forma uma grande unidade. Não é o resultado da soma de todas as árvores, animais e cursos de água, mas uma realidade superior formada pela interação, interdependência e inter-relação de todos os seus componentes. Aliás essa concepção de totalidade, de unidade, de organismo, de sistema, ou outros termos que se queiram utilizar ou já foram utilizados, subjaz à percepção da Natureza de Nicolau de Cusa, Espinosa, Teilhard de Chardin, Ludwig von Bertalanffy, Balduino Rambo e, mais recentemente, Francis Collins.

A verdadeira ciência não consiste em dissecar as partes da natureza até os detalhes moleculares e procura por este caminho a sua natureza. Ela procura a essência e razão de ser das partes na totalidade. Já no século quinze Nicolau de Cusa formulou a questão nos segu”intes termos: “ex partibus pluribus elucet totum” – pela multiplicidade das partes manifesta-se o todo”.

História Natural
O curso de História Natural da Unisinos implantado em 1958 como área de conhecimento integrante da então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, não foi uma opção aleatória dos fundadores da Universidade. Em primeiro lugar  não se pode esquecer que desde muito cedo os jesuítas valeram-se do conhecimento científico como um instrumento privilegiado de apostolado. No século dezessete Adam Schall e J. Roh reformaram o calendário chinês. Schall foi nomeado astrônomo da corte chinesa e diretor do Instituto de Matemática. Mattteo Ricci, jesuíta italiano, contemporâneo aos dois anteriores,  gozou de  livre trânsito na corte chinesa por seus conhecimentos científicos, ao ponto de seus livros em chinês terem sido considerados obras clássicas. Já no século vinte foi Erich Wassmann  que conquistou fama no mundo científico com seus estudos sobre formigas e térmites. Johannes Rick, seu contemporâneo, tornou-se conhecido com seus estudos sobre fungos coletados no Sul do Brasil. E o mais conhecido dos jesuítas cientistas foi Teilhard de Chardin. Na década de 1930 formou-se um grupo de jovens cientistas jesuítas no  Sul do Brasil dedicados a diversas especialidades. Sobressaíram entre eles Balduino Rambo e Luiz Sehnem. O curso de História Natural da Unisinos nada mais significou do que a continuação dessa tradição em bases organizacionais  sólidas.

O curso de História Natural foi criado também num momento em que nas universidades brasileiras  a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, ocupava o lugar de “alma da universidade” a “alma mater” como se costumava dizer. Era no seu âmbito que acontecia a academia, produzia-se o conhecimento numa perspectiva teórico-metodológica interdisciplinar. O objetivo primeiro consistia em avançar na  busca do conhecimento e da compreensão das questões básicas que envolvem o homem e o entorno em que vive. Para tanto a História Natural, somando os resultados das  suas investigações aos esforços da Filosofia, lições da Historia e as outras áreas afins, assumia os contornos de uma área científica, a serviço da compreensão do todo. Com as sucessivas reformas universitárias, acrescidas das reformas de cada universidade em particular, a História Natural perdeu essa identidade, reformulou seus métodos e objetivos e redefiniu as suas funções no todo universitário, se para o melhor ou pior não é aqui o lugar para ser discutido.

Uma grande idéia nasce sempre de uma grande cabeça e sua concretização leva as marcas do autor da idéia e da obra. No Caso da História Natural o personagem, ou se quisermos recorrer a uma categoria antropológica, o herói fundador foi o Pe. Josef Hauser, um jesuíta húngaro, veterano da segunda guerra mundial, expulso da sua pátria pelos regime comunista, com doutorado em biologia pela Universidade de Innsbruck, na Áustria. Em segundo lugar não se pode deixar de mencionar o Pe. Urbano Thiesen, encarregado de colocar as bases da futura universidade, com doutorado feito em Roma e mais tarde um segundo em Munique. Um microscópio, uma lupa, um micrótomo e alguns acessórios, trazidos pelo Pe. Hauser, foram os únicos equipamentos mais elaborados para montar o primeiro laboratório. O restante foi preciso improvisar a partir de doações até de sucata das oficinas do Departamento Aeroviário do Estado. Uma panela de cozinha adaptada a uma serpentina  moldada com um tubo de vidro, fornecia a água destilada, pinças e bisturis de segunda mão, reagentes conseguidos por doação, compunham as ferramentas científicas que permitiram o começo do Curso de História Natural. Mas foi sobre esta base que a versatilidade, a criatividade e, principalmente,  dedicação e determinação  do Pe. Hauser e da sua equipe fundadora, o Pe. Luiz Sehnem, os professores Ely Denhardt, Paulo Lacerda, Eugênio Grumann, apoiaram o curso de História Natural.

Com poucos recursos financeiros mas idéias claras na cabeça, um objetivo a perseguir e uma persistência inquebrantável, fizeram brotar do quase nada um curso de História Natural que, em poucos anos, se impôs pela seriedade acadêmica e pelos resultados na pesquisa.


This entry was posted on quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. Responses are currently closed.